Igor Coronado é um dos principais destaques do Al-IttihadDivulgação/Al-Ittihad
Briga com Gabigol no vestiário, o soco do preparador físico de Sampaoli em Pedro, e a suposta agressão a um torcedor num shopping do Rio de Janeiro, são algumas das razões pelas quais a base apoiadora de Rodolfo Landim vem cobrando a saída de Marcos Braz.
Landim conseguia contornar bem a situação, se explicando com sua base política até o momento. Entretanto, o conchavo político que vem sendo formado por Eduardo Bandeira de Melo, se aliando e ganhando apoio de importantes figuras dentro do clube, tem feito Landim perder força na defesa de Braz.
Muitos da base apoiadora de Landim entendem que Braz se tornou o elo fraco da gestão devido aos sucessivos erros no vestiário do Flamengo e aos inúmeros problemas que o dirigente vem trazendo ao clube. As imagens do ocorrido no shopping desmentem os relatos do vice-presidente e fazem com que a opinião pública dentro e fora do clube enxergue Braz como um ponto negativo da gestão.
O presidente rubro-negro teme substituir Braz do comando de futebol e perder força na janela de transferências. Ainda há negociações em andamento e é justamente o vice-presidente de futebol quem toca pessoalmente cada uma delas.
Entretanto, algumas ações podem acontecer para agradar à sua base apoiadora e amenizar a imagem da gestão. Uma das ações seria a contratação de um diretor de futebol para o clube. Tal feito sempre foi vetado por Marcos Braz, mas agora pode servir como adolo político.
Contratação de Igor Coronado
Outra atitude que pode ser mudada para amenizar a imagem da gestão é a contratação do meia Igor Coronado. O jogador foi oferecido ao clube que se apressou em rejeitá-lo, o que causou grande estranheza por parte da torcida rubro-negra, principalmente pela insistência de Braz em nomes como Evander e Gregore, jogadores reconhecidamente inferiores tecnicamente se comparados a Igor Coronado.
Haverá nesta segunda-feira reunião envolvendo o conselho de futebol do clube, onde debaterão a melhor estratégia para que a gestão pare de perder forças políticas dentro do clube. A ideia é criar paliativos que agradem e sufoquem as reclamações de apoiadores da gestão que começam a pensar em trocar de lado na preferência pelo gestor do próximo triênio no clube.
Até mesmo a base de apoiadores de Marcos Braz vem se desfazendo e trocando de lado. Landim sabe que precisa agir rápido ou correrá o risco de não fazer seu sucessor no final do ano e ainda ver seu mais forte desafeto no comando do clube.
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