Maurício Gomes de MattosReprodução Twitter
Essa medida é inaceitável por várias razões:
- Prejudica quem mora fora do Rio de Janeiro, limitando severamente a participação de uma grande parcela de nossos associados.
- Dificulta o acesso de quem trabalha, forçando muitos a escolher entre suas obrigações profissionais e seu direito de voto no clube.
- Ignora a realidade de quem mora longe do local de votação, mesmo dentro do Rio de Janeiro.
- Carrega as marcas de um movimento calculado para restringir a participação e manter o controle nas mãos de um grupo específico, temendo um Flamengo mais democrático e abrangente.
- Demonstra uma visão limitada, como se o Flamengo fosse apenas um clube de bairro, e não o gigante nacional que realmente é.
É evidente que quem tomou e promove essa decisão não compreende a verdadeira dimensão do Flamengo. Num momento em que o cenário do futebol brasileiro está cada vez mais competitivo, precisamos ampliar nossas receitas e nossa base de apoio, não restringi-las.
Isso sem mencionar o absurdo que é já barrarem o voto online, uma opção que facilitaria enormemente a participação dos sócios, independentemente de sua localização ou disponibilidade.
O Flamengo pertence ao Brasil inteiro. Restringir o direito de voto dos sócios dessa maneira vai contra tudo o que nosso clube representa. Exigimos uma revisão imediata desta decisão e a marcação de uma nova data que permita a participação massiva de nossa torcida, respeitando a grandeza e a tradição democrática do Flamengo.
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