Fabrício Bruno durante o jogo da Recopa, entre Flamengo e Independiente del ValleFOTO: DOUGLAS SHINEIDR / AFP
Fabrício Bruno, do Flamengo, defende Vítor Pereira: 'O que ele vem implantando, a gente está assimilando bem'
Zagueiro ainda citou a agenda de competições importantes do Rubro-Negro num curto período de tempo
Após o vice do Flamengo na Recopa, o zagueiro Fabrício Bruno defendeu o técnico Vítor Pereira. Em entrevista aos jornalistas na zona mista do Maracanã, o defensor lembrou que o mister já disputou três competições importantes num curto espaço de tempo e afirmou que o grupo tem assimilado bem o que o treinador tem implantado.
"Nada resiste ao trabalho. A gente é um grupo muito trabalhador. Futebol brasileiro é um pouco difícil. O mister, em 40 dias, disputou três finais. Tem que dar tempo ao tempo. Acima de tudo, o que ele vem implantando, a gente tá assimilando bem. Domingo temos um clássico, é o melhor momento para a gente conseguir virar essa chave. Dói, dói no coração, mas a gente tem que ter discernimento, sabedoria e resiliência para encarar esses momentos", disse Fabrício Bruno.
"Ele se apresentou no dia 02 com a gente. Desde então, começaram decisões atrás de decisões. Você não tem tempo para implementar aqui o que ele trabalha e acredita. É muito difícil falar agora. Temos que aguentar as pancadas que vem pela frente e, acima de tudo, trabalhar. O trabalho devolve", completou.
O zagueiro também fez uma análise do jogo. Nesse sentido, Fabrício Bruno defendeu o time em relação ao aspecto físico e elogiou a partida do Flamengo
"Julgar a gente (sobre a parte física) é muito fácil. Você pegar um jogo desses, cansativo, é uma equipe que trabalha bem a bola e, quando você não tem a bola, tem que ficar correndo atrás. Você ainda joga 30 minutos de prorrogação, é difícil. Talvez para quem está fora é fácil, mas para quem está lá dentro é difícil", destacou o defensor.
"Acho que, hoje, a gente fez um grande jogo. O time deles não chutou no gol. Infelizmente as coisas acontecem. A gente fez um gol no apagar das luzes. Sei que a torcida esperava um abafa na prorrogação, mas o futebol, hoje, é muito dinâmico. A gente tem que trabalhar, não adianta vir aqui falar e dar desculpas", concluiu.
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