O auxiliar Matheus Bachi, filho de Tite, orienta Fabrício Bruno, um dos zagueiros do FlamengoGilvan de Souza / Flamengo
Bola aérea vira ponto de atenção para defesa do Flamengo
Dois do três gols sofridos pelo time de Tite em 2024 foram de cabeça
Rio - Ponto forte do Flamengo em 2024, a defesa rubro-negra achou um ponto importante a ser corrigido para as próximas partidas: a bola aérea. Nos últimos jogos, o time de Tite deu brechas pelo alto que resultaram em gols adversários e poderiam ter custado o resultado.
Jogando com seu time principal, o Flamengo foi vazado apenas três vezes em 2024, sendo duas delas com gols de cabeça. Na estreia no Brasileirão, o Rubro-Negro viu Luiz Fernando superar a marcação de Ayrton Lucas e testar para balançar as redes. Já na última quarta (17), contra o São Paulo, Varela não saiu do chão e deixou Ferreirinha com tranquilidade para também fazer de cabeça.
O tema, inclusive, foi pauta na coletiva de Tite após a partida. O treinador justificou o problema alegando que faltou pressão no homem da bola.
"Parte da resposta é um pouco do que coloquei anteriormente na situação do Allan, que a pressão na bola é importante, porque não dava na situação que ele estava. Aí é o joguinho de xadrez, ele estava com cãibra, ele não conseguiu pressionar. Aí até a substituição, ela foi logo em seguida. Ele disse: "professor, não dava mais mais". Então para essa situação específica (gols de cabeça), a gente tem que analisar o contexto todo dela. Eu não posso falar em relação a trabalhos anteriores. Nessa faltou uma pressão no homem da bola, ela poderia ter sido melhor, deveria ter sido melhor, salvo esse problema físico que acabou determinando essa facilidade maior", declarou Tite.
Com a vitória sobre o São Paulo, o Flamengo voltou a liderar o Brasileirão, algo que não acontecia desde a última rodada da edição de 2020, quando foi campeão. O Rubro-Negro volta a campo no próximo domingo (21), às 16h, contra o Palmeiras, no Allianz Parque, e espera corrigir os erros de bola aérea dos últimos jogos.
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