Bola bateu no braço de David Luiz e VAR considerou pênalti contra o Flamengo, confirmado por árbitro no campoReprodução de vídeo

A CBF divulgou o áudio do VAR com as análises sobre o gol anulado de Gabigol e o pênalti marcado contra o Flamengo, no empate em 1 a 1 com o Athletico-PR. Apesar das marcações a favor, o clube paranaense atacou o árbitro Anderson Daronco por causa dos oito minutos de acréscimos, o que permitiu aos cariocas empatarem com Evertton Araújo, praticamente no fim.
Os torcedores do Flamengo também reclamaram dos dois lances. No gol anulado de Gabigol, quando a partida estava 0 a 0, a principal questão do VAR foi o momento em que Luiz Araújo toca na bola, para traçar a linha do penúltimo defensor (Thiago Heleno).
"Posição do campo é impedimento... Quando cruza, tem aquele toque que eu vejo o Gabigol entre o goleiro e o zagueiro, que está um pouco atrás", diz Daronco.
Já a responsável pelo VAR, Daiane Muniz, faz a ressalva: "Vou precisar fazer ponto de contato... Esse é o momento...", diz ela, que faz as orientações para o técnico responsável traçar as linhas:
"Esse jogador, número 44 (Thiago Heleno), penúltimo defensor. A referência é a cabeça do defensor... Agora vamos no jogador que faz o gol (Gabigol)... Confirmada decisão de campo, jogador que faz o gol está em posição de impedimento. Pode marcar".

O que o  VAR viu em pênalti contra o Flamengo

Depois, o VAR atuou decisivamente para a marcação de pênalti que originou o gol do Athletico-PR. No campo, Daronco não teve certeza se o braço de David Luiz estava em posição natural.
"Eu não vejo o braço dele. Para mim, estava ao lado do corpo. Olha se está em posição antinatural", diz.
Logo ao rever a imagem, a responsável pelo VAR avisa: "O antebraço está em posição antinatural, ampliando o espaço corporal, e ele (David Luiz) está em ação de bloqueio. Daronco, recomendo revisão para possível penal. Bola toca no antebraço e bloqueia a passagem da mesma, ok?"
Daronco então vai ao monitor e nem precisa de outro ângulo para mudar a decisão de campo e marcar a infração: "Eu já vi, Não é deliberado, não é (para) cartão, mas é braço de bloqueio. Pra mim a decisão é tiro penal".
Daiane concorda: "Perfeito, tiro penal, sem cartão".
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