Momento em que Barreto, volante do Criciúma, desarma Everton Cebolinha com uma segunda bola que estava em campoReprodução
"Foi um lance bizarro. Na minha cabeça, no momento, foi instinto. Quando eu vi a segunda bola em campo, eu tinha na cabeça que duas bolas envolvendo o lance não podia. Eu chutei contra o adversário realmente para o juiz notar que tinha duas bolas, então claro não sabia que iria ser pênalti, se não eu não faria. A minha intenção na hora realmente foi bem instintiva. Jamais prejudicaria meus companheiros, a gente sabia da dificuldade", disse Barreto.
A marcação da arbitragem, inclusive, foi correta. Segundo o livro de regras da Fifa, na página 102, artigo 1 da regra 12, o tiro livre direto deve ser marcado se o jogador "arremessar um objeto na direção da bola, de um adversário ou de um membro da equipe de arbitragem, ou tocar na bola com um objeto".
No caso, a segunda bola chutada pelo volante era um objeto estranho ao jogo, já que estava fora de disputa. Como tudo ocorreu dentro da área, a arbitragem acertou ao dar o pênalti para o Flamengo.
Com o resultado, o Rubro-Negro se manteve na 3ª posição na tabela, com 34 pontos - cinco de desvantagem para o líder Botafogo. Enquanto isso, o Criciúma aparece em 14ª, com 17.
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