Análise do VAR confirmou impedimento em gol anulado do Palmeiras, contra o FlamengoReprodução de vídeo

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A CBF divulgou a análise do VAR sobre a confirmação do gol e a anulação de outro do Palmeiras, no empate do Flamengo em 1 a 1, no Maracanã, pelo Brasileirão. Motivo de muita reclamação dos paulistas, a decisão de não expulsar Pulgar, por deixar o braço no rosto de Richard Rios, não teve áudio apresentado.
A revisão sobre impedimento ou não nos dois gols levou a uma demora de aproximadamente sete minutos no total, mesmo com alguns momentos claros nesses lances.
Sobre o anulado, o VAR avaliou dois momentos. Primeiro, os responsáveis pelo vídeo analisaram se o autor do gol, Flaco López, estava em posição legal após toque de Gustavo Gómez.
"Essa está atrás da linha da bola. Está claramente limpa... A gente vai precisar de tempo porque são duas situações... A gente vai checar tudo... o do rebote está ok, vamos checar agora o cruzamento", disse o responsável pelo VAR, Marco Aurelio Fazekas Ferreira.
Na sequência, eles identificam que o zagueiro paraguaio está adiantado na hora do cruzamento: "O jogador que vai tocar a bola é o número 15, o capitão. Já está aberto o telão para eles. Pode confirmar e soltar a imagem, estão bem largas as duas linhas. Lance factual impedimento no primeiro lance".

O gol validado em Flamengo x Palmeiras

Assim como no anulado, o lance que definiu o placar precisou ser checado em dois momentos. No primeiro, veem se Rony, que cabeceia para a defesa parcial de Rossi, está em posição legal.
"Vamos entender quem cabeceia, referências visuais claríssimas, esse está legal. Vamos traçar a linha, é no Rony, o ombro dele", disse o responsável pelo VAR.
Na sequência eles avaliam o rebote. Apesar de a imagem mostrar claramente que o autor do gol, Luighi, está atrás da linha da bola, o VAR perde mais algum tempo traçando linha e também avaliando se foi com a cabeça o toque.
"Está atrás da linha da bola, ok? Traça a linha só na bola, rapidinho... Já pode confirmar. Decisão factual, gol legal. Vou liberar agora".