Calegari não estaria bem psicologicamente após perder pênalti no clássico vovô MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC

Em situação financeira delicada, o Fluminense mais uma vez se volta para as crias de Xerém para fazer caixa e ajudar no dia a dia. Apesar da alta venda que André poderia representar, a diretoria tricolor pensou no lado esportivo e optou por mantê-lo até o fim de 2023. E para compensar, busca negociar outras revelações: primeiro foram Matheus Martins, Gabriel Teixeira e Marcos Felipe, Calegari é a bola da vez e Jhon Kennedy pode ser o próximo.
Da lista entre dezembro de 2022 e fevereiro deste ano, Matheus Martins era o único que tinha mais chances como titular do elenco principal. Não à toa, foi o maior valor de venda: 9 milhões de euros (cerca de R$ 50 milhões) pagos pela Udinese, da Itália, por 90% dos direitos econômicos.
Do Bahia, foram 2 milhões de dólares (R$ 10 milhões) por Gabriel Teixeira e mais cerca de R$ 500 mil pelo empréstimo de Marcos Felipe. Luan Brito, que praticamente não atuou pelos profissionais, também foi emprestado, só que para o Porto, de Portugal, com opção de compra de cerca de R$ 17 milhões após um ano e meio.
Já Calegari irá render 300 mil dólares (cerca de R$ 1,5 milhão) pagos pelo Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, que ainda pode comprá-lo por 2 milhões de dólares (R$ 10 milhões).
Além dessas cinco revelações de Xerém, a diretoria do Fluminense avalia a negociação em definitivo de John Kennedy, que está emprestado à Ferroviária e é artilheiro do Campeonato Paulista. O Chicago Fire fez uma proposta de 3 milhões de dólares (R$ 15,5 milhões) e o Tricolor, por ter 60% dos direitos econômicos, ficaria com R$ 8,5 milhões.
O valor é considerado baixo para um atacante de 20 anos, mas, devido aos constantes problemas disciplinares - anos passado ele foi afastado do elenco principal -, os dirigentes avaliam se é melhor negociá-lo ou arriscar mantê-lo. E outras revelações não estão descartadas de serem negociadas ao longo do ano para o clube fechar o orçamento.