Fernando DinizMarcelo Goncalves / Fluminense

Rio - Em sua segunda passagem como treinador do Fluminense, Fernando Diniz definitivamente marcou seu nome na eternidade do clube carioca ao conquistar a Libertadores. No próximo dia 2, o técnico irá completar 1 ano e 11 meses à frente do Tricolor. Com sua equipe vivendo um momento de instabilidade, após a eliminação na semifinal do Carioca, Diniz está em busca de mais uma reinvenção em sua passagem pelo Tricolor.
Desde que retornou às Laranjeiras em 2022, Fernando Diniz viveu três momentos mais delicados no comando do Flu. O primeiro aconteceu logo na sua primeira temporada, depois que o Tricolor foi eliminado pelo Corinthians na semifinal da Copa do Brasil, em setembro. Naquela ocasião, o clube carioca, que lutava em duas frentes: na eliminatória e no Brasileiro, passou por apuros e chegou a ter sua classificação para a Libertadores do ano seguinte ameaçada. A derrota para o Alvinegro e a ida de Nonato para o futebol europeu foram os problemas enfrentados por Diniz. Porém, o treinador soube como recuperar o grupo, e terminou o Brasileiro na terceira colocação com 70 pontos, fazendo a melhor campanha do Fluminense na competição desde o título de 2012.
No ano passado, em junho, o Fluminense viveu um momento bem delicado após novamente ser eliminado da Copa do Brasil. Em clássico contra o Flamengo, o Tricolor sucumbiu nas oitavas de finais. Naquele momento, o Diniz também teve que lidar com algumas lesões importantes como de Keno, Alexsander e Marcelo. Germán Cano vivia sua maior seca de gols pelo clube carioca, ficando sete jogos sem marcar. Após um período de oscilação, Diniz conseguiu fazer o Fluminense encontrar novamente seu melhor futebol e arrancou para o título inédito da Libertadores.
Nesta temporada, o período de oscilação veio mais cedo, após a eliminação para o Flamengo na semifinal do Carioca. Novamente, o Fluminense vem sofrendo com lesões e com atuações ruins. Desta vez, Fernando Diniz ainda tem a vantagem de um período apenas de treinos para se preparar para o começo da Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil. Com um olhar para o passado e muito trabalho, o treinador sabe que pode se inspirar no próprio exemplo para superar os desafios no Tricolor.