Alexsander foi titular do Fluminense contra o Cerro PorteñoLucas Merçon / Fluminense

Alexsander foi titular do Fluminense pela segunda partida seguida, algo inédito na temporada. Depois de um início de ano complicado, com poucas oportunidades, o volante reaparece justamente após o episódio do afastamento ao lado de John Kennedy, Kauã Elias e Artur. Ainda em busca do nível que o fez ser destaque do time em 2023, ele conta com a tão aguardada sequência para voltar a se firmar.
"Sempre procurei trabalhar e me manter firme para poder as coisas acontecerem. Diniz conversa comigo e fala que pega no meu pé porque sabe que eu posso sempre dar mais. E eu agradeço a ele. É continuar com a cabeça em pé e evoluindo para voltar ao melhor futebol", afirmou o jovem de 20 anos.
Revelação no início da temporada passada, Alexsander tenta recuperar o espaço perdido desde a sequência de lesões, no joelho esquerdo e coxa direita, que o deixaram três meses parado. Desde então, passou por altos e baixos, um problema familiar e mau desempenho nos treinos, além de questões comportamentais, tudo contribuindo para ir para o fim da fila de oportunidades em 2024.
Foram apenas 40 minutos em campo em cerca de 45 dias entre março e abril. Para piorar, o volante foi punido com o afastamento por quase uma semana por uma festa com outros jovens no quarto do hotel onde a delegação estava concentrada para o clássico como o Vasco.

Quando Alexsander voltou a ter oportunidades

Mas Alexsander foi reintegrado, conversou com Diniz e logo depois voltou a ter chances, mostrando bom desempenho contra Sampaio Corrêa, Atlético-MG e Colo-Colo. E ganhou novamente a chance como titular, contra São Paulo e Cerro Porteño.
Com a possível volta de Martinelli ao meio, o jovem, que errou no lance do gol dos paraguaios na vitória por 2 a 1, disputará uma vaga com Lima para a partida de quarta, contra o Sampaio Corrêa, no Maracanã, pela volta da terceira fase da Copa do Brasil.
"Conversei (com Diniz). Ele gosta muito de mim e me deu a chance. Estou dando o meu melhor dentro de campo. Acho que eu consegui acertar as coisas que eu não estava conseguindo. Então é continuar evoluindo, treinando e trabalhando bastante", disse.
E durante o período complicado, o volante de 20 anos contou com o apoio da família para passar pela fase ruim, que espera ter deixado para trás de uma vez.
"Minha família... minha mãe que sempre pega no meu pé, ela me apoia bastante, conversa comigo, fala para eu continuar trabalhando que as coisas acontecem. Eu adoro. Briga quanto tem que brigar, normal o puxão de orelhas", revelou.