Oswaldo de Oliveira teve passagem polêmica pelo Fluminense em 2019Lucas Merçon/Fluminense FC

Rio - O Fluminense saiu vitorioso do processo movido pelo técnico Oswaldo de Oliveira, que cobrava uma indenização de R$ 1.876.602,30 do clube, sob alegação de danos morais, dispensa imotivada, verbas rescisórias e outros itens. O Tribunal Superior do Trabalho decidiu que o Tricolor não precisará indenizar o treinador.
Oswaldo ingressou com a ação após uma passagem rápida e conturbada pelo Fluminense em 2019. Em 38 dias de trabalho, o treinador trocou xingamentos em campo com o meia Paulo Henrique Ganso, a quem chamou de "vagabundo" para retrucar após ser apontado pelo jogador como "burro pra c...", e fez gestos obscenos em direção à torcida. Por conta das polêmicas, ele foi demitido pelo Fluminense
O processo corria desde 2020, quando Oswaldo entrou com a ação na 42ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro do Tribunal Regional. Após decisão desfavorável no TRT, ele recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho, novamente sem sucesso.
Na última quarta-feira (22), a 6° Turma do TST entendeu que o Fluminense não teve culpa pelos problemas de Oswaldo com Ganso e a torcida. O treinador também solicitava Gratuidade de Justiça quanto ao pagamento de custas e despesas processuais, mas também teve o pedido negado.
A passagem tumultuada em 2019 foi a terceira da carreira de Oswaldo pelo Fluminense. Neste período, foram apenas sete jogos, com duas vitórias, dois empates e três derrotas. Antes, comandou o clube entre 2001 e 2002, quando foi semifinalista do Campeonato Brasileiro, e durante quatro meses de 2006, quando saiu após se desentender com Celso Barros, à época presidente da Unimed/Rio, que era a principal patrocinadora do time.