Rio - Recuperado de uma artroscopia no joelho direito realizada no início do mês de abril, o zagueiro Marlon pôde atuar por 50 minutos na vitória do Fluminense pelo placar de 3 a 2 sobre o Alianza Lima, na última rodada do Grupo A da Libertadores, no Maracanã, na última quarta-feira (29). Entrando no lugar de Felipe Melo, o camisa quatro mostrou falta de ritmo de jogo, mas não comprometeu e mostrou que irá colaborar muito com o técnico Fernando Diniz no restante da temporada.
O zagueiro havia entrado em campo pela última vez no dia 3/3, na derrota por 4 a 2 para o Botafogo, na última rodada da Taça Guanabara. Ele revelou que passou por fase complicada com o problema físico, mas celebrou o retorno aos gramados.
"Esse momento exigiu um sacrifício, consegui ir no sacrifício até onde pude, mas agora estou recuperado, zerado. Agora é voltar e ficar à disposição do professor (Fernando Diniz)".
Com a classificação conquistada, assim como a liderança do Grupo A, que dá a chance de decidir as oitavas de final dentro de casa, o Fluminense agora foca no Brasileirão, onde vai mal e está na zona de rebaixamento com apenas cinco pontos somados de 18 disputados. Para Marlon, o cenário é de tranquilidade e o elenco está fechado para também emplacar mais uma boa campanha.
"A perspectiva é a mesma em relação ao que temos na Libertadores. A gente quer sempre estar performando no máximo nível que pudermos e estar sempre crescendo, melhorando, para buscarmos os títulos que estão no nosso alcance", destacou.
Marlon vive impasse e não tem sua permanência no Tricolor garantida. Seu contrato de empréstimo junto ao Shakhtar Donetsk expira no 30 de junho - ele chegou ao Flu após brecha por determinação da Fifa devido aos conflitos no Leste Europeu.
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