Fábio em ação na derrota do Fluminense para o Atlético-MGDouglas Magno/AFP

Torcedores do Atlético-MG presentes na noite desta quarta-feira (25) na Arena MRV, em Belo Horizonte, na vitória do Galo por 2 a 0 que garantiu a classificação à semifinal da Libertadores, entoaram gritos homofóbicos contra o goleiro Fábio, do Fluminense. O caso é reincidente no estádio do clube mineiro.
Os gritos aconteciam toda vez que Fábio cobrava o tiro de meta. O goleiro do Fluminense, que chegou a defender um pênalti cobrado por Hulk, defendeu por 15 anos a camisa do Cruzeiro, maior rival do Atlético.
A partida não foi interrompida, como recomendado pela Conmebol em casos de discriminação. Os anúncios para prevenção desses episódios nos telões, como previsto, também não aconteceu. 
No Campeonato Brasileiro, no jogo disputado no Mineirão, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza não registrou os gritos na súmula também contra Fábio. 
Os gritos homofóbicos da arquibancada atleticana também foram alvo de denúncia no Campeonato Mineiro. O mesmos gritos foram entoados contra Rafael Cabral, então goleiro do Cruzeiro, em clássico na Arena MRV. O Atlético-MG foi punido com multa de R$ 40 mil.