Thiago Silva, do Fluminense, em ação no jogo contra o Atlético-MGGledston Tavares/AFP

A participação de Thiago Silva no jogo contra o Atlético-MG, pela partida de ida da semifinal da Libertadores, agravou sua lesão. O zagueiro, de 40 anos, usou do tratamento com injeções para poder jogar a partida no sacrifício. As dores no calcanhar esquerdo já custaram quatro jogos do Brasileirão ao jogador, que está sem atuar na competição desde 25 de setembro. 
No momento, ele cumpre etapas da transição para voltar bem aos trabalhos com o grupo, e mesmo depois de seu retorno, é possível que a lesão tenha de ser acompanhada. O camisa 3 realiza atividades na academia e no campo, com poucos companheiros de Fluminense.
Antes, a inflamação no calcanhar esquerdo não era diagnosticada como grave. Hoje, entende-se que a lesão poderia ter sido recuperada entre os dois jogos da Libertadores, mas com o sacrífico de Thiago, que queria muito jogar a competição e ajudar a equipe, não foi possível.

"A gente colocou com unanimidade ele no jogo de volta da Libertadores. Aquilo logicamente machucou mais o lugar, porque ainda não estava sarado, não estava totalmente pronto, mas ele já está fazendo tudo aquilo que ele pode fazer, inclusive trabalhando fisicamente. A questão do impacto é que ainda estamos cuidando porque precisa curar, não tem jeito, senão vai voltar", disse Mano Menezes em entrevista coletiva.

Exames de imagem não mostraram problemas sérios, mas o zagueiro reclamou de dores na última semana, antes do Fla-Flu. O problema é na dobra do pé esquerdo, uma região de difícil acesso no tratamento.
A data exata de retorno não está definida, mas o esforço do jogador para estar em campo deve ser um fator determinante para a data.

Com a vitória sobre o Athletico-PR, o Fluminense foi à 36 pontos. A equipe subiu da 15ª posição na tabela para a 11ª posição no Brasileirão. O Tricolor entra em campo às 16h30 de sábado, no Barradão, para enfrentar o Vitória.