Carro de John Kennedy é acusado de provocar batida de trânsitoLucas Mercon / Fluminense
Carro de John Kennedy, do Fluminense, é acusado de provocar batida e fugir do local
Ainda não se sabe se o atacante era quem dirigia o veículo
Rio - O torcedor do Fluminense Leonardo Rabello, de 43 anos, denunciou que um carro de uma empresa que pertence a John Kennedy bateu na parte lateral da traseira de seu veículo, entre Benfica e Del Castilho, na Zona Norte, no dia 22 de outubro, por volta de 22h. Segundo ele, o automóvel do jogador estava em alta velocidade no momento da colisão e o motorista fugiu do local.
Em contato com a reportagem do DIA, o torcedor tricolor contou que voltava de um jogo do clube no Maracanã. Assim que desceu para verificar o estrago, o veículo do atacante, uma BMW 320, deixou o local rapidamente e ele decidiu segui-lo. Apesar de não ter conseguido acompanhar o carro por muito tempo, por conta da alta velocidade, ele fotografou a placa e, posteriormente, descobriu que ele pertencia ao atacante do Fluminense.
Por conta do forte insulfilm nos vidros, Leonardo não conseguiu identificar com certeza se era John Kennedy quem estava dirigindo. Porém, o motorista da BMW chegou a abaixar seu vidro pela metade, o que fez ele perceber que se tratava de uma pessoa jovem e com características físicas semelhantes às do camisa 9.
Veja como ficou o carro de Leonardo:
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Leonardo tentou entrar em contato com John Kennedy e até com o Fluminense. Porém, recebeu a informação de que o jogador estava "com a consciência leve" e queria filmagens do ocorrido como prova. Ele chegou a enviar fotos de seu carro, mas não teve retorno.
Sem solução para o problema, Leonardo registrou boletim de ocorrência na 38ª DP, em Brás de Pina. Após a repercussão do caso, o delegado solicitou as imagens do local para dar seguimento às investigações.
Procurado pela reportagem do DIA, a assessoria de John Kennedy informou que ele não comentará sobre o caso. O staff disse que o camisa 9 "entende que é um assunto que deve ser tratado pelos meios legais, via polícia e justiça, caso seja confirmado tal fato" e que "não tem a menor intenção de prejudicar ninguém e aguardará os desdobramentos do caso sem qualquer necessidade de manifestação pública no momento".
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