Zubeldía deixou o São Paulo em junho de 2025 Rubens Chiri / São Paulo FC

O Fluminense agiu rapidamente e anunciou Luis Zubeldia para o lugar de Renato Gaúcho. A chegada do argentino de 44 anos dá fim a um longo período de 28 anos sem um técnico estrangeiro no Tricolor, que tem um uruguaio entre os três profissionais com mais jogos no comando do time.

O último estrangeiro no comando

Desde a passagem relâmpago do uruguaio Hugo de León (Uruguai), em julho de 1997, um estrangeiro não está à frente da equipe. Algo muito diferente dos primeiros 70 anos da história do clube, período em que 13 nascidos em outro país foram técnicos.

Os técnicos argentinos no Fluminense

De compatriotas de Zubeldia foram três. José Omar Pastoriza foi o comandante por apenas uma partida, em 1985, enquanto Alfredo González dirigiu o time por 15 jogos em 1967.
O outro argentino também era naturalizado brasileiro e chegou a defender a Seleção. Nascido na província de Entre Ríos, Adolpho Milman, o Russo, é um dos estrangeiros que mais atuou pelo Fluminense e ainda comandou o time entre abril e setembro de 1945. Há quem diga que ele nasceu no Afeganistão, mas sua família confirma que é de origem argentina.

Uruguaio é o terceiro com mais jogos

Além de argentinos, o Tricolor já teve dois ingleses(Quincey Taylor e Charlie Williams), um dinamarquês (Pode Pedersen), um húngaro (Eugênio Medgyessy), um paraguaio (Fleitas Solich) e sete uruguaios (Humberto Cabelli, Hector Cabelli, Athuel Velázquez, Carlos Carlomagno, Ramón Platero e Hugo de León).
O sétimo é Ondino Vieira, o estrangeiro que mais se destacou. Ele está na história como o terceiro treinador que mais dirigiu o Fluminense, com 302 jogos em duas passagens (1938 a 1943, de 1948 a 1950).
O uruguaio foi um dos precursores do esquema 4-2-4, que revolucionou o futebol naquela época, e conquistou cinco títulos. Foram três Cariocas (1938, 1940 e 1941), um Torneio Extra (Taça Oscar Cox, em 1941) e um Torneio Municipal (1948).