Phil Baroni hoje, à esquerda, e quando lutava pelo UFC, à direita(Foto: Reprodução Instagram/UFC)
Agentes do Ministério Público apresentaram, na última segunda-feira (9), provas para o juiz que tornaram Phil Baroni o principal suspeito do caso. Em contato com a ESPN, o procurador-geral do Gabinete do Estado de Nayarit, no México, revelou que o ex-lutador do UFC agrediu sua namorada verbalmente e, na sequência, fisicamente, provocando “pelo menos 37 lesões”, o que causou a morte da vítima.
Ainda de acordo com a publicação, a expectativa é que a primeira parte do julgamento aconteça ainda no primeiro semestre de 2023. Phil Baroni seguirá detido em uma prisão estadual em Tepic, capital de Nayarit, e de acordo com o código penal local, em caso de condenação para o crime de feminicídio qualificado, é determinada uma sentença de 30 a 50 anos.
Sempre conhecido por um estilo polêmico e provocador, Phil Baroni teve passagens com destaque por algumas das grandes organizações de MMA do mundo, como UFC, PRIDE, Bellator, Strikeforce, ONE Championship, Dream e EliteXC. O americano também ficou marcado por ter dado um soco no árbitro Larry Landless após uma interrupção polêmica em sua derrota para o atleta Evan Tanner no card do UFC 45, realizado em 2003. Na ocasião, Baroni foi suspenso por quatro meses.
Com um cartel de 16 vitórias, sendo 11 delas por nocaute, e 19 derrotas no MMA profissional, Phil Baroni fez sua última luta na modalidade em setembro de 2019, quando foi derrotado pelo atleta Sai Wang por finalização (mata-leão) no primeiro round, em duelo válido pelo evento Rebel FC.
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