Rafael Carino fez um balanço do primeiro mês do Dojo Recuperação (Foto: Flashsport)
Com alta expectativa, o projeto correspondeu e já atendeu cerca de 70 alunos, que se aproveitaram dos benefícios das artes marciais para superar a dependência química neste primeiro mês.
"O balanço do primeiro mês é super positivo. Na segunda semana a gente concluiu a segunda etapa do projeto, com o Jiu-Jitsu terapêutico no Hospital Dia D, não só na internação, mas com diversos pacientes praticantes", disse Rafael.
Apesar do saldo, os desafios são muitos. Porém, para Rafael Carino, faixa-preta 6º grau, formado em Educação Física e terapeuta em dependência química, nada é mais gratificante do que fazer a diferença na vida das pessoas.
"Nosso principal desafio no início foi quebrar barreiras e crenças, de que daria certo colocar o Jiu-Jitsu dentro de uma clínica psiquiátrica, ensinar uma arte marcial, mas até agora não tivemos nenhum problema de comportamento. Pelo contrário, tivemos elogios dos pacientes que estão praticando".
Por fim, Rafael Carino celebrou: "O Dojo Recuperação está indo muito bem, com um volume grande de alunos, tanto na internação como no Hospital Dia D, e além de ajudar, é claro, espero colher dados para a minha pós-graduação no PUC", encerrou.
Localizada na Estr. da Gávea, nº 151, a Clínica da Gávea – Grupo VIV Saúde Mental e Emocional – atende psiquiatria e dependência química, com o Dojo Recuperação funcionando de terça a sexta-feira às 16h na internação e segunda e sexta-feira às 14 horas no HD Gávea.
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