Jorge Salgado, presidente do VascoRafael Ribeiro/Vasco

O cenário político do Vasco começa a se desenvolver para as eleições da parte associativa, mas o presidente Jorge Salgado está cada vez mais distante deste cenário. Isolado politicamente, o atual mandatário relata internamente qu enão tem interesse em concorrer a um segundo mandato no clube. A informação é do "ge".
Com grande influência da SAF no cenário político do Vasco, três fatores desgastaram a imagem de Jorge Salgado entre os grupos que compõem o poder associativo. A gestão de sua administração no futebol, a reforma administrativa conduzida em 2022 e o isolamento de inúmeros aliados durante o processo da venda da SAF para a 777 Partners. O último ponto, inclusive, afastou Salgado de seus mais antigos aliados que apoiaram a "Mais Vasco", seu grupo político eleito nas eleições de 2020.
Enquanto Salgado se distancia de um novo pleito, o vice-presidente Carlos Roberto Osório é um nome que goza de prestígio internamente entre a situação, inclusive entre grupos que formaram a base eleitoral de Salgado em 2020 mas romperam com o atual presidente. Ele é cotado como um dos nomes favoritos a representarem a chapa da atual gestão, mas ainda não se manifestou publicamente sobre suas intenções políticas.
Outros dois candidatos já estão praticamente definidos para as próximas eleições. Leven Siano, representante da oposição, é o nome mais cotado e capaz de uma união entre diversos grupos para mais uma candidatura que envolve pontos importantes, como o desejo de abertura dos contratos com a 777 Partners sob o discurso de 'resgate do Vasco'. Ex-membro da Sempre Vasco, o conselheiro Eduardo Cassiano também deve lançar sua candidatura como uma 'terceira via' e já tem até material de campanha pronto.
Nomes presentes nas últimas eleições e conhecidos na política vascaína, Júlio Brant e Sérgio Frias ainda não possuem futuro definido sobre as próximas eleições. Brant passará o primeiro semestre na Europa com compromissos profissionais, enquanto o segundo, embora não descarta uma nova candidatura, reconhece a força de uma possível candidatura única apoiada pela oposição do clube.