Pedrinho é o presidente do VascoLeandro Amorim/Vasco

Rio - Pedrinho ficou na bronca com John Textor. O presidente do associativo do Vasco rebateu as críticas do empresário americano, sócio-majoritário da SAF do Botafogo, sobre a presença do clube na reunião sobre a implementação do fair play financeiro no futebol brasileiro. O mandatário indagou a nova tentativa de desqualificação sobre o modelo de negócio adotado pelo Cruz-Maltino.
"Por que John Textor se preocupa tanto com a VascoSAF? Por que tenta desqualificar o Vasco em uma relação societária que não lhe interessa? As pessoas precisam entender, de uma vez por todas, que o Vasco de hoje tem representatividade, e não se calará jamais diante de qualquer insinuação infundada, e ninguém mais vai faltar com o respeito com a instituição que me ensinou o que é ser ético e não mentir", disse.
A Comissão Nacional de Clubes se reuniu nesta quarta-feira (4), na sede da CBF, no Rio de Janeiro, para debater a implementação do fair play financeiro no futebol brasileiro a partir de 2025. O encontro contou com a presença de Flamengo, Fluminense e Vasco, além de outros quatro clubes da Série A, dois da Série B e um da Série C.
A reunião não repercutiu bem no Botafogo. Em entrevista coletiva, John Textor atribuiu a discussão do controle de gastos ao investimento de quase R$ 400 milhões em contratações nesta temporada. O empresário americano garantiu que o Alvinegro estaria dentro das regras e criticou a presença do Vasco, que possui uma SAF, na reunião dos clubes.
"Nós estamos agindo de acordo com o fair play financeiro. Estamos gastando 45% da nossa receita em salários. O restante são em ativos, que vão crescer em valor. As pessoas estão ofendidas que o Botafogo está voltando. Nós somos o mais tradicional. Nós começamos isso tudo. Estamos aqui e não vamos a lugar nenhum", disse o dono da SAF do Botafogo.
"Estou construindo minha relação com Pedrinho, do Vasco. Eles tentaram executar uma SAF. O contrato deles exigia que o investidor gastasse muito mais do que eu fui exigido. Então eu acho curioso ele falar em fair play só porque a SAF dele não funcionou muito bem. Se a 777 estivesse nos trilhos, o Vasco estaria fazendo exatamente a mesma coisa agora", completou.
Veja a nota completa do Vasco:
"John Textor, na sua insistência de falar o que não sabe, mentiu ao afirmar que eu estava presente na reunião da Comissão Nacional de Clubes. O Vasco foi representado pelo nosso CEO, Carlos Amodeo.

Causou-me estranheza maior a afirmação de que tem “conhecimento do contrato da SAF que o Vasco fez com a 777”, uma vez que o contrato citado é regido por cláusulas de confidencialidade e o acesso aos termos é restrito.

Recentemente, ao se desculpar em público, afirmou que “não conhecia os fatos do desastre da 777”, mas, agora, ao “conhecer” o contrato da VascoSAF, John Textor mostra que não entendeu uma única linha e que não sabe nada sobre o Vasco.

Por que John Textor se preocupa tanto com a VascoSAF? Por que tenta desqualificar o Vasco em uma relação societária que não lhe interessa?

As pessoas precisam entender, de uma vez por todas, que o Vasco de hoje tem representatividade, e não se calará jamais diante de qualquer insinuação infundada, e ninguém mais vai faltar com o respeito com a instituição que me ensinou o que é ser ético e não mentir.

Pedrinho

Presidente do Club de Regatas Vasco da Gama"