Rafael Paiva é o técnico do VascoLeandro Amorim/Vasco
Rafael Paiva analisa derrota do Vasco e garante pressão em São Januário: 'Jogo vivo'
Técnico respondeu sobre críticas ao zagueiro Léo e afirma postura agressiva na volta
Minas Gerais - O Vasco largou atrás na semifinal da Copa do Brasil ao perder de virada, por 2 a 1, para o Atlético-MG na noite desta quarta-feira (2). Técnico do Cruz-Maltino, Rafael Paiva comentou sobre a postura agressiva da equipe e garantiu que isso irá se repetir no jogo de volta, em São Januário.
"Não era o resultado que a gente veio buscar, a gente não veio pra se defender aqui, a gente sabe da força do Atlético, a gente também sabe que é muito difícil. Mas nós saímos com o sentimento de que o jogo está vivo. Em São Januário somos muito fortes. Nessa competição, na Copa do Brasil, a gente foi muito forte em todos os jogos e a gente sai com a sensação que a gente vai fazer de tudo pra passar", disse.
Rafael Paiva destacou a força da torcida na Colina Histórica e como isso pode influenciar na classificação do Vasco para a grande final da Copa do Brasil. O técnico garantiu muita garra no Rio de Janeiro.
"(Torcida vai) nos ajudar como sempre ajudou, acreditar, porque o Vasco tem demonstrado nos últimos jogos que consegue reverter situações difíceis e a gente vai buscar essa classificação. Vamos lutar muito lá. A gente tentou, tentou, a gente oscilou no jogo, mas a gente leva o jogo vivo pra lá. A gente tem que ganhar o São Januário e tem que reverter esse resultado e buscar a classificação pra final. A gente vai lutar até o final", afirmou.
Um dos questionamentos foi, novamente, a alteração na dupla de zaga. Contra o Cruzeiro, no empate em 1 a 1 no Mineirão, jogaram juntos Léo e João Victor. Contra o Galo, Paiva resolveu colocar de volta Maicon e tirou João Victor.
"Na minha opinião, a gente conseguiu resgatar nossas duplas de zaga. Acho que eles vinham de bons jogos, essa era uma dúvida que a gente tinha, cada um com a sua particularidade, o Léo vinha de bons jogos, é um zagueiro canhoto. Isso faz diferença, do que você jogar com dois destros, mas eu sempre falei: eu acho que a gente tem três zagueiros ali que estão numa disputa aberta. Para esse jogo também era e a gente optou pelo Maicon e pelo Léo. Agora os próximos jogos a gente tem que ver."
Com o resultado, o Atlético jogará por um empate no jogo da volta, em São Januário, marcado para o dia 19 de outubro, às 18h30, em São Januário. Para levar a vaga, o Cruz-Maltino precisa vencer por dois gols de diferença - uma vitória com placar mínimo levará a disputa para os pênaltis.
Virada de chave para o Brasileirão
"O Juventude é uma final para nós. A gente precisa dar a resposta do Campeonato Brasileiro, e temos o jogo do São Paulo ainda antes do Atlético de novo. A gente tem jogado num limite de erro mais alto, a gente tem tentado ser mais agressivo. A gente tem tentado jogar pressionando o adversário fora de casa no campo deles. E a gente sabe que a gente fica mais exposto ao erro. Acho que incomodava muito o torcedor do Vasco quando a gente ficava atrás, com os zagueiros muito próximos do Leo Jardim, e a gente tem tentado mudar isso. Mas a gente sabe que é um processo."
Críticas ao zagueiro Léo
"A torcida tem paciência com alguns jogadores, mas a gente não vai mudar o que a gente está pensando em fazer coletivamente, principalmente de comportamento, de tentar criar uma rotina de agressividade, e a gente sabe de novo que a gente vai estar exposto, mas vamos seguir em frente."
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