Presidente Pedrinho vai ter a missão de reverter o processo judicialReprodução / Vasco TV
Vasco sofre penhora de 10% das ações da SAF; entenda
Decisão se deu por ação movida por escritório de advocacia que prestou serviços para gestão Salgado e para 777
Rio - O Vasco sofreu uma penhora de 10% das ações de sua SAF por conta de um processo movido pela Andrade Figueira Advogados, escritório de advocacia que que prestou serviços ao clube na gestão de Jorge Salgado e depois seguiu trabalhando para a 777. A informação foi dada pelo "ge".
A ação é referente a honorários não pagos pelo Cruz-Maltino. No total, a dívida cobrada está na casa dos R$ 3.563.918,96, referentes à prestação de serviços advocatícios e consultoria jurídica contra ações judiciais que tinham o objetivo de impedir "a realização da Assembleia Geral Extraordinária, para deliberar sobre a operação de cisão do departamento de futebol e integralização em Sociedade Anônima do Futebol, bem como em eventuais lides que visem anular o resultado da AGE SAF".
Em sua defesa, o Vasco informou que "inexiste qualquer identificação ou reconhecimento de firma no contrato que sustenta a presente execução, não sendo razoável a cobrança acima de 3 milhões de reais acerca de um contrato em condições precárias de validade".
O processo foi movido pelo escritório no dia 27 de maio de 2024, 12 dias após a 777 deixar o controle da SAF do Vasco. Com o mandado de execução no dia 4 de julho, a Justiça determinou a penhora de 10% da SAF como medida cautelar.
Internamente, o Vasco tem confiança de que conseguirá reverter a situação e vencer o processo. O clube se baseia na Lei da SAF, que protege essas ações do associativo e proíbe que elas sejam comercializadas ou leiloadas.
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