Técnico Fábio Carille está com dificuldade para encontrar soluções para o ataque do VascoVasco/Divulgação

O Vasco tem uma semana cheia para resolver futuro no campo e fora dele. Serão dois jogos valendo vagas na próxima fase da Copa do Brasil e na semifinal do Carioca, e que podem trazer alívio ou pressão. A começar pela estreia no mata-mata nacional, na terça-feira (18), às 21h30, contra o União Rondonópolis, de Rondônia, em Cariacica, no Espírito Santo.
A quatro jogos sem vencer, sendo dois clássicos nos quais foi dominado a maior parte do tempo e pouco criou, o Cruz-Maltino precisa vencer para avançar de fase. Caso empate, a decisão da vaga será nos pênaltis.
Uma eliminação precoce seria catastrófica, tanto na questão de ambiente quanto, principalmente, financeiramente. Com grave dificuldade de arrecadação de dinheiro, o Vasco conta em avançar o máximo possível na Copa do Brasil para reforçar o caixa de 2025.
Cinco dias depois, será a vez de enfrentar o Botafogo, num confronto direto pelo G-4 do Carioca, na última rodada da Taça Guanabara. É a chance de o time afastar a má impressão deixada nos dois testes que teve em 2025, nas derrotas para Fluminense (2 a 1) e Flamengo (2 a 0).
O time e o técnico Fábio Carille precisam dar uma resposta em meio à dificuldade neste início de temporada, com poucas contratações e um elenco fragilizado, em especial no ataque.

Vasco busca por atacantes

A busca por reforços, aliás, também entra numa semana decisiva. Com o fechamento da janela de transferências em 28 de fevereiro, a diretoria vascaína corre contra o tempo para fechar com três atacantes, em meio às dificuldades.

Em negociações avançadas, o Cruz-Maltino espera anunciar já nesta semana o argentino Benjamín Garré, do Krylya Sovetov, da Rússia. Ele é quem está em estágio mais avançado.

Ainda há conversas pelo angolano Loide Augusto, do Alanyaspor, da Turquia, e o português Nuno Moreira, do Casa Pia, de Portugal. Mas a questão financeira tem sido um entrave para chegar a um acordo com os clubes.