Sob o comando de Diniz, o Vasco soma 42 pontos e ocupa a 9ª posição na tabela do BrasileiroMatheus Lima / Vasco
Outras respostas de Diniz
. Lição da derrota: "Foi difícil sair da situação em que estávamos, incômoda. Apontamos o nosso nariz para cima para subir. Precisamos assumir o momento e encarar que temos o objetivo de avançar na tabela para chegar na Libertadores. E em um jogo como o de hoje, não é comum criar, com o domínio que tivemos no primeiro tempo, e terminar 1 a 0 para o São Paulo. É um time que tem posse de bola, conseguimos anular o jogo deles e criamos chances. Rafael foi bem. Era um arremesso lateral fácil de ser marcado e cedemos o escanteio. Minha maior preocupação era a bola parada. Marcamos muito mal. O gol determinou o que aconteceu no jogo dali para frente. Voltamos bem, mas senti que o time começou a perder o ímpeto por volta dos 20 minutos. Começamos a perder organização, não estávamos pressionando bem. Uma coisa está ligada a outra. Conseguimos ser dominantes porque estávamos com um encaixe muito bom em linha alta. Fomos perdendo isso e, como consequência, as outras coisas".
. Barros preocupa?: "Ele teve um entorse no primeiro tempo, fez gelo no intervalo. Tinha esse problema e precisava mexer ali. O Tchê Tchê de 5 daria mais serenidade para o jogo. Era uma opção. Talvez o Barros não aguentasse o jogo todo".
. Ancelotti em São Januário: "Não é pelo jogo de hoje que Paulo Henrique ou Rayan vão ser convocados ou não. Rayan merece ser chamado por tudo que vem construindo. E o Paulo Henrique, menos ainda. Já mostrou lá que tem condição de ser convocado. Acho que Coutinho fez um bom jogo tecnicamente, foi muito lúcido. Saiu porque estava cansado. Jogou muito bem, conseguiu fazer o que tinha que fazer. Faltou inspiração. Ninguém sentiu nada disso (pressão) pela presença dele".
. Tabus quebrados: "No fundo é uma coisa legal, gostosa, mas nada importante para mim. O importante é trabalhar e fazer o melhor possível para que possamos vencer os jogos. Obviamente, quando quebramos alguma marca, é legal. A torcida gosta, mas não fico pensando nisso. Não pensei em ganhar o jogo para quebrar tabu. A inspiração era a Libertadores".
. Ligação direta do São Paulo incomodou?: "Acho que não. As bolas não foram bem direcionadas. Estavam mais chutando para frente, tivemos o domínio completo da situação. Se conseguissem sair curto, teriam saído curto. Tinham só um ou dois jogadores brigando por essas bolas. Nos defendemos bem".
. Clássico com o Botafogo: "O momento não é bom, mas é um grande time. E jogar no Nilton Santos é difícil. O campo lá é diferente, que tem uma dinâmica diferente. E o time do Botafogo é muito qualificado".
. Posição de Rayan: "Não sei se desequilibra mais na ponta ou de centroavante. Não muda muito para ele, de maneira especial. Ele tem liberdade para flutuar. Muda na marcação, mas pouco como vai jogar. Acho que desequilibra nas duas posições".
. O que faltou ao Vasco?: "Acho que tentamos de muitas maneiras, pelos lados, de bola parada, de chutes de fora. Se fosse fazer um reparo, acho que podíamos ter circulado a bola mais rápido de um corredor para o outro. Talvez isso".
. Aplausos da torcida na derrota: "Essa é a conquista mais importante desse elenco, devolver autoestima para a instituição, para o torcedor e criar uma conexão a ponto de perder um jogo em casa e sair aplaudido. É mérito dos jogadores, do trabalho. A torcida reconhece que o time se dedica para tentar vencer".
. Tchê Tchê: "Ele vivia um momento espetacular até a lesão. Aceleramos a volta para que jogasse na Copa do Brasil, sentiu de novo e agora está retomando. Oscila um pouco, mas acho que está fazendo boas partidas. Domina muito bem a função dele".

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