A candidato Elisa Giovanna (PODEMOS), e mais cinco são investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Eleitoral. Foto/ Divulgação PF

A Polícia Federal realizou uma operação nesta quinta-feira (3) contra Elisa Giovanna, candidata a vereadora e presidente do Podemos em Itaguaí, Baixada Fluminense. A investigação, conduzida pelo Ministério Público Eleitoral, aponta que a candidata e um grupo forneciam comprovantes de residência falsos a eleitores, prometendo vantagens econômicas em troca de votos.

Parte dos investigados foi flagrada no cartório eleitoral de Itaguaí realizando o pagamento de multas eleitorais em nome de pessoas cooptadas. As investigações revelaram um esquema amplo, que envolvia o aliciamento de eleitores em troca de favores e vantagens ilícitas.

Entre os crimes imputados aos acusados estão organização criminosa, falsificação de documentos para inscrição fraudulenta, oferta de benefícios ilegais em troca de votos e corrupção de menores, já que várias das vítimas eram adolescentes. Se condenados, as penas combinadas podem alcançar até 22 anos de reclusão, refletindo a gravidade das infrações cometidas.

Além da ex- Chefe de Gabinete da Câmara e ex- secretária de Obras e Urbanismo do atual Prefeito Rubem Vieira, Elisa Giovanna e mais cinco pessoas estão sendo investigadas.
Elisa Giovanna, candidata a vereadora em Itaguaí, fala sobre a Operação Nômade Eleitoral.

"Meus advogados já estão atuando para provar na Justiça a minha inocência. Nas vésperas das eleições, criaram uma operação arbitrária, midiática e em conluio do Ministério Publico com a Polícia Federal, sem provas de nada. Tanto que o único nome vazado para a imprensa, entre seis investigados, foi o meu. Querem tentar barrar uma mulher negra, que veio de baixo, de se tornar a vereadora mais votada de Itaguaí. Foi uma medida desesperada e sem provas para tentar me tirar da rua. Mas não conseguiram nem conseguirão. Não vão me parar".