Equipe da Secretaria de Saúde deu "uma geral" em ruas e residências no sábado Foto Laura Guimarães/Alpha Comunicação
Mobilização contra "mosquito da dengue" orienta população a participar do combate
Município desenvolve ações para evitar que o Aedes aegypti ganhe espaço para proliferar
Italva – Apontado entre os municípios do noroeste do Estado do Rio de Janeiro com maior número de casos de dengue (cerca de 130 até o final de fevereiro), Italva intensifica as ações de combate ao Aedes aegypti, conhecido popularmente como “mosquito da dengue”, que também transmite chigungunya e zika vírus.
A adesão ao Dia D contra a Dengue, realizado em nível nacional, sábado (2), ampliou as investidas, contando com a participação dos órgãos municipais, que buscaram ampliar a conscientização da população para a importância de todos estarem envolvidos.
O prefeito Leonardo Orato Rangel (Léo Pelanca) e o secretário de Saúde, Wanderlei Mendes, participaram da mobilização e defendem que a proposta “10 minutos contra a dengue” seja seguida diariamente, visando reforçar as ações de prevenção e eliminação dos focos do Aedes aegypti que o município já vem desenvolvendo.
No sábado a concentração foi no bairro São Caetano, com as equipes percorrendo ruas, visitaram residências e o comércio, eliminando focos de proliferação do mosquito e orientando sobre a vigilância que deve ser exercida no interior dos imóveis e nos quintais, maiores concentradores de focos, segundo o Ministério da Saúde.
A Secretaria de Saúde explica que a mobilização do Dia D aconteceu no bairro São Caetano, por ser a localidade com maior número de casos da dengue na cidade. “É importante lembrar que a dengue mata pessoas absolutamente saudáveis e de qualquer idade”, alerta Wanderley Mendes.
O secretário orienta que, ao apresentar os primeiros sintomas da doença, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequados. Quanto ao combate ao mosquito transmissor, ele reforça que a participação da população é fundamental, considerando que mais de 70% dos focos estão nas residências.
As pessoas são alertadas para uma atenção maior a recipientes como baldes, vasos, pratos e bebedouros, depósitosd de lixo, garrafas pet, pneus, caixas de água descobertas, sucatas, entulhos ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva.
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