Na rede social, a postagem de um internauta sugere que Lagomar e Cehab, passem a responder ao Monstro, liderança do ADAFoto: Rui Porto Filho
A mensagem afirma que o CV busca um tratamento respeitoso com membros da ADA em todo o Rio, proibindo provocações entre os grupos. O comunicado destaca que esse suposto acordo é uma determinação, não uma sugestão, para os integrantes da maior facção criminosa do Rio.
A reação nas redes sociais ganhou destaque, com internautas expressando opiniões diversas. Um usuário mencionou que o principal obstáculo ainda é Macaé, comentando sobre uma proposta para que todas as áreas, incluindo Lagomar e Cehab, passem a responder ao Monstro, liderança do ADA na cidade do petróleo. Isso resultaria em Macaé inteira sob a bandeira do CV, mas com uma gerência praticamente exclusiva.
Outro comentário ressaltou que seria mais prejudicial para o ADA de Macaé aderir ao CV do que ao TCP, destacando uma possível guerra interna na cidade, enquanto um terceiro afirmou que Macaé já enfrenta uma guerra intensa com o CV.
A crítica foi direcionada ao CV, descrevendo favelas como lixões e questionando a hierarquia na facção. O comentário concluiu que, na perspectiva do autor, um CV bom é um CV morto.
A mensagem adverte que quem não cumprir o acordo será levado ao tribunal do tráfico. É conhecido que na capital fluminense, a ADA possui territórios na Zona Oeste, onde não há confrontos frequentes com o CV. No entanto, no Norte Fluminense, especialmente em Macaé, as duas facções costumam entrar em conflito.
Quanto ao caso, a equipe de reportagem do jornal O Dia - Projeto Cidades tentou contato com a assessoria de imprensa da Polícia Militar no Rio de Janeiro, para obter posicionamento sobre a circular e orientações para a população. Até a publicação deste material, não houve resposta por parte da Polícia Militar nem do 32° Batalhão de Polícia Militar em Macaé. A matéria será atualizada conforme novas informações.
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