Cidade de Ruili passou a utilizar o reconhecimento facial como estratégia para monitorar população contra covid-19 Pixbay

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AFP
Uma pequena cidade chinesa na fronteira com Mianmar começou a usar câmeras de reconhecimento facial para monitorar os movimentos dos moradores para tentar impedir surtos de covid-19.
As câmeras de vigilância já são onipresentes nos espaços públicos da China, onde as metrópoles são, em geral, seguras, e os atos de violência contra as pessoas são raros.
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Novas tecnologias também são utilizadas na luta contra o coronavírus, com o lançamento, desde o início de 2020, de aplicativos móveis para rastreamento dos deslocamentos.
As autoridades nunca haviam informado oficialmente, porém, o uso de câmeras de reconhecimento facial para monitorar os movimentos e o estado de saúde das pessoas, quando entram, ou saem, de certas áreas de uma cidade.
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É o que está acontecendo em Ruili, localidade próxima da fronteira com Mianmar, onde foram detectados 115 casos de coronavírus em dez dias - alguns deles da variante Delta. Entre os casos de contágio, há muitos birmaneses, apesar do teórico fechamento das fronteiras.
Com o novo dispositivo, quem quiser entrar ou sair de uma área residencial, supermercado ou qualquer outra área muito frequentada de Ruili, terá seu rosto escaneado por uma câmera, disseram as autoridades.
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Os dados estão associados a um código QR único que permitirá vigiar, automaticamente, os deslocamentos de uma pessoa.
O uso dessa tecnologia e a onipresença da vigilância na China geram críticas de grupos de direitos humanos que consideram que ela invade a vida privada da população.
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Nesta terça, a China anunciou 29 novos casos de covid-19, incluindo 27 dos chamados "importados", ou seja, devido a pessoas que chegam do exterior e se encontram em quarentena em um hospital.