Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco EmbaloAFP

Bissau - A calmaria voltou a reinar nesta quarta-feira, 2, em Guiné-Bissau, um dia depois da tentativa de golpe de Estado contra o presidente Umaro Sissoco Embalo que abalou este pequeno e instável país do oeste da África, observaram jornalistas da AFP.
A vida parecia voltar pouco a pouco na capital, onde comércios e bancos começaram a reabrir, apesar de não ter clientes. O trânsito também estava mais fluido do que de costume e os transportes públicos circulavam quase vazios.
O acesso ao palácio do governo, prédio localizado na rua do aeroporto e que foi atacado na terça-feira por homens armados quando acontecia uma reunião do Executivo presidida pelo chefe de Estado, estava protegido por soldados e militares patrulhavam a área.
O presidente Embalo, um ex-general que está no poder desde 2020, sobreviveu, nesta terça-feira, a uma tentativa de golpe de Estado que deixou "mortos", segundo ele.
Guiné-Bissau é um país instável que viveu turbulências deste tipo em sua história recente. Essa tentativa de golpe é também a mais recente de uma série de golpes registrados nesta região da África do oeste.
O país sofre também uma corrupção endêmica e é uma peça fundamental no tráfico de drogas entre América Latina e Europa.