Soldado ucraniano AFP
"Dezoito pessoas morreram, oito homens e dez mulheres. No momento ainda estamos cavando entre os escombros, afirmou a administração regional de Odessa em um comunicado.
O ataque aconteceu no primeiro dia da invasão da Rússia, iniciada durante a madrugada, contra a Ucrânia, após uma disputa de várias semanas entre o presidente Vladimir Putin e os países ocidentais por suas exigências de que Kiev nunca seja um Estado membro da Otan.
Até o momento, este é o ataque mais violento do dia, de acordo com os relatos das autoridades ucranianas, que alguns minutos antes divulgaram um balanço total de 50 mortos no país, incluindo dez civis.
O ataque atingiu uma base militar 100 quilômetros ao norte de Odessa, em uma área próxima da fronteira com a Moldávia.
Ele repetiu suas acusações infundadas de um "genocídio" orquestrado pela Ucrânia nos territórios separatistas pró-Rússia no leste do país e utilizou como argumento o pedido de ajuda dos separatistas e a política agressiva da Otan em relação à Rússia, da qual a Ucrânia seria uma ferramenta.
Seu porta-voz, Dmitry Peskov, disse a repórteres que Moscou pretende impor um "status neutro" à Ucrânia, sua desmilitarização e a eliminação dos "nazistas" que, segundo ele, estão no país.
"A duração (da operação) será determinada por seus resultados e sua relevância. Isso será determinado pelo comandante-em-chefe", declarou, referindo-se ao presidente Putin.
"De modo ideal, a Ucrânia precisa ser libertada e limpa dos nazistas", reiterou, acrescentando que seu país não está tentando organizar uma "ocupação".
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, proclamou a lei marcial no país e pediu aos compatriotas que "não entrem em pânico", antes de anunciar o rompimento das relações diplomáticas com Moscou.
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