Vladimir Putin nesta quinta-feira, 24, dia do início da invasão russa em cidades da UcrâniaALEXEY NIKOLSKY / SPUTNIK / AFP
Minsk já foi a cidade que recebeu anteriormente negociações e acordos de paz entre os dois países. Belarus também serviu como ponto de partida para tropas russas que entraram na Ucrânia na quinta-feira com destino a Kiev.
Até agora, o governo russo se negou a participar de negociações com a Ucrânia, apesar dos inúmeros pedidos do presidente Volodimir Zelenski antes do início da invasão russa.
Zelenski havia dito, horas antes da ofensiva começar, que tentou em vão falar com Putin. Nesta sexta-feira, o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, disse que a Rússia estava disposta a negociar se a Ucrânia "depuser as armas".
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos "nazistas", segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
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