Presidente ucraniano Volodimir Zelensky pediu ao presidente francês, Emmanuel Macron, e ao chefe de governo alemão, Olaf Scholz, ajuda neste sábado para libertar prefeitoAFP
Zelensky solicita ajuda à Alemanha e França para libertar prefeito supostamente sequestrado por tropas russas
Presidente da Ucrânia pediu que presidente francês, Emmanuel Macron, e o chefe de governo alemão, Olaf Scholz, influenciem na soltura do prefeito de Melitopol
Kiev - O presidente ucraniano Volodimir Zelensky pediu ao presidente francês, Emmanuel Macron, e ao chefe de governo alemão, Olaf Scholz, ajuda neste sábado (12) para libertar o prefeito de Melitopol, que segundo as autoridades ucranianas foi sequestrado no dia anterior pelos militares russos.
"Durante a noite e hoje, conversamos com nossos parceiros sobre a situação do nosso prefeito. Nossa demanda é clara: ele tem que ser solto imediatamente [...] Já telefonei para o chanceler Olaf Scholz. Falei com o presidente Emmanuel Macron [...], falarei com quem for preciso para libertar nosso povo", disse Zelensky em um vídeo divulgado pela presidência ucraniana. "Esperamos que os líderes mundiais nos mostrem como podem influenciar a situação", acrescentou.
Segundo o presidente e o Parlamento ucraniano, o prefeito de Melitopol, Ivan Fedorov, foi sequestrado na sexta-feira por soldados russos que ocupavam aquela cidade no sul da Ucrânia, a meio caminho entre Mariupol e Kherson, porque "se recusou a cooperar com o inimigo".
Segundo o presidente Zelensky, 2 mil ucranianos se manifestaram em Melitopol neste sábado contra a invasão russa e exigiram a libertação do prefeito.
"Ouviu, Moscou? Se 2 mil pessoas se manifestam em Melitopol contra a ocupação, quantas deve haver em Moscou contra a guerra?", disse Zelensky em um vídeo.
Antes da invasão russa, que começou em 24 de fevereiro, cerca de 150 mil habitantes viviam em Melitopol. Além disso, Zelensky disse que os militares russos estavam registrando suas "maiores perdas em décadas".
A Rússia não fornece nenhum balanço de suas perdas desde 2 de março, quando admitiu que quase 500 de seus soldados foram mortos e 1,6 mil feridos.
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