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Mãe e representante especialista em anestésico trabalhando da Aspen Pharma em home office, Arethuza Nunes, de 41 anos, vive essa desigualdade todos os dias. Ela conta que essa é fase mais importante e desafiadora de sua vida, porque precisa trabalhar ao mesmo tempo em que realiza outras atividades domésticas e maternas.

"Hoje me divido entre reuniões e acompanhamento escolar e vida da minha pequena de forma integral. A responsabilidade sobre o filho fica implícita à mãe. Quando meu marido está em reunião, ou com alguma tarefa do trabalho, ele se dedica única e exclusivamente a isso. Quanto a mim, não tenho essa exclusividade, faço mil coisas ao mesmo tempo", desabafa.

Já para a especialista em controles internos da mesma empresa, Joelma Oliveira, de 45 anos, divide as tarefas do lar e o cuidado do filho com o marido. Ela acredita que cada membro da família precisa entender seu papel para não ter sobrecarga.

"Acredito em um esclarecimento do papel de cada um na família e, aliado a isso, uma força-tarefa em conjunto com marido e filhos para agir de forma colaborativa. Eu tenho todo o suporte do meu marido nos cuidados com meu filho e as tarefas do dia a dia. É difícil se a mulher estiver sozinha para executar todas as atividades, o que acontece na grande maioria dos lares."

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