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Reprodução da internet
Por AFP
Hackers chineses roubaram informações de laboratórios espanhóis que trabalham em uma vacina contra a covid-19, informou, nesta sexta-feira, o jornal El País.
Esta informação é divulgada no momento em que vários países competem na corrida por uma vacina para conter a pandemia de coronavírus, que já matou mais de 940.000 pessoas e contaminou 30 milhões em todo o mundo.
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O jornal cita fontes informadas sobre esses ataques cibernéticos, mas não especifica quais informações foram roubadas ou quando ocorreram.
Os ataques a sistemas informáticos têm se repetido em diversos países que competem nessa corrida, segundo o jornal, que cita a diretora do Centro Nacional de Inteligência (CNI), Paz Esteban.
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A responsável acrescentou que os respectivos serviços secretos trocam informações para evitar tais ataques, sem fornecer mais detalhes.
Em coletiva de imprensa na quinta-feira, Esteban alertou para o crescimento "qualitativo e quantitativo" dos ciberataques durante o confinamento.
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A diretora do CNI destacou os ciberataques a "setores sensíveis como saúde e farmacêutico", bem como "uma campanha, especialmente virulenta, não só na Espanha, contra laboratórios que trabalham na busca de uma vacina para a covid-19".
A maior parte desses ataques cibernéticos, segundo fontes consultadas pelo jornal, partiu da China e da Rússia.
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Em muitos casos, trata-se de entidades estatais, mas também existem universidades e organizações criminosas que comercializam as informações roubadas, acrescentam as fontes.
No caso da Espanha, sabe-se que o ataque veio da China.
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Nenhum responsável do CNI pôde ser contatado no momento para comentar esta informação do El Pais.