Mais de 50 mil civis que se rebeleram contra o presidente sírio Bashar al-Assad ainda estão presos no meio do que foi descrito por um porta-voz da ONU como uma "fusão completa da humanidade".
As forças do regime sírio tomaram grande parte do leste de Aleppo, que foi mantida por rebeldes por quatro anos. Entretanto, há vários relatos de que as militares sírios ealizaram execuções em massa.
O medo toma conta de todos na cidade. De acordo com a ativista Lina Shamy, eles são ameaçados de execuções ou mesmo morrem sob bombardeio.
To everyone who can hear me!#SaveAleppo#SaveHumanity pic.twitter.com/cbExEMKqEY
— Lina shamy (@Linashamy) 12 de dezembro de 2016
Um outro ativista, o professor de inglês, Abdulkafi al-Hamdo, compartilhou um vídeo do no Twitter dizendo que havia desistido da comunidade internacional. "Não acredite mais nas Nações Unidas, não acredite mais em comunidade internacional, não pense que eles não estão satisfeitos com o que está acontecendo", disse Al Hamdo. "Eles estão satisfeitos que estamos sendo mortos."
Em seguida, postou "a última mensagem": "Obrigado por tudo. Nós compartilhamos muitos momentos. Os últimos tweets eram de um pai emocionado. Adeus".
the last massage. Thanks for everything. we shared many moments. The last tweets were from an emotiomal father. Farewell, #Aleppo— @Mr.Alhamdo (@Mr_Alhamdo) 12 de dezembro de 2016