- Ataque aéreo dos EUA matou militares e civis, diz governador de Homs
- EUA lançam mísseis de cruzeiro em base aérea do regime sírio, dizem autoridades
- Suposto ataque químico mata ao menos 58 pessoas na Síria
- Secretário americano promete 'resposta apropriada' a ataque químico na síria
- Síria acusa terroristas e Turquia por ataque químico no país
Nações Unidas - Os Estados Unidos defenderam nesta sexta sua decisão de convocar uma reunião pública do Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria e argumentaram que os países que "escolhem defender as atrocidades do regime sírio "devem fazê-lo publicamente".
O órgão máximo de decisão das Nações Unidas analisará hoje com urgência a situação na Síria após o ataque lançado na quinta-feira pelas forças americanas contra a base aérea de Shayrat, a primeira ação militar direta de Washington contra o governo de Bashar al Assad. "Os EUA, como presidente do Conselho este mês, decidiram que a sessão aconteça em aberto", explicou em um breve comunicado a embaixadora americana, Nikki Haley.
"Qualquer país que escolher defender as atrocidades do regime sírio terá que fazê-lo diante do público, para que todo o mundo escute", acrescentou.
A reunião começará com um relatório oral a cargo do responsável de Assuntos Políticos da ONU, o americano Jeffrey Feltman.
O secretário geral das Nações Unidas, António Guterres, fez hoje um pedido de contenção após a intervenção dos EUA e alertou sobre o risco de uma "escalada"."Consciente do risco de uma escalada, peço contenção para evitar qualquer ato que possa aprofundar o sofrimento dos sírios", disse Guterres em um comunicado.