Pequim - Donald Trump iniciou nesta quarta-feira, em Pequim, a etapa mais delicada da viagem pela Ásia, dedicada principalmente a forjar uma frente comum contra as ambições nucleares da Coreia do Norte. Trump foi à Cidade Proibida e assistiu a uma ópera. No Twitter, Trump agradeceu ao colega Xi Jinping por "esta tarde e noite inesquecíveis na Cidade Proibida".
Há um ano, quando Trump era candidato à Casa Branca, a China era um de seus vilões preferidos, um país a quem o presidenciável acusou de ter "roubado" milhões de empregos americanos. Nas últimas semanas, no entanto, Trump elogiou Xi, de quem espera ajuda em sua missão contra a Coreia do Norte e uma redução do enorme excedente comercial da China em relação aos EUA.
Apesar de a China ter aprovado as últimas sanções da ONU contra a Coreia do Norte e prometido aplicá-las, Washington deseja que Pequim faça mais para asfixiar Pyongyang. A China, responsável por 90% do comércio com a Coreia do Norte, está em uma posição crucial para pressionar o regime de Kim Jong-Un, que em setembro realizou um novo teste nuclear.
Antes de viajar à China, Trump fez em Seul nova advertência ao regime norte-coreano, com o apelo para que abandone o programa nuclear. "Não nos subestimem, não nos provoquem", declarou Trump no Parlamento de Seul. "Todas as nações responsáveis devem unir suas forças para isolar o brutal regime da Coreia do Norte", insistiu.