O secretário de Cidadania, Renato da Van, se reuniu com o responsável pelo Procon, Liander Montanheiro, a gerente institucional Aline Félix, a ouvidora Lucilla Barreto e coordenadora de atendimento, Isabelle CarvalhoPaula Mendonça / PMN
Eles se reuniram com a gerente institucional Aline Félix, a ouvidora Lucilla Barreto e coordenadora de atendimento, Isabelle Carvalho. Foram buscar soluções mais rápidas para tentar baixar o ranking da instituição, campeã de reclamações no Procon nilopolitano há nove meses, com 12 queixas semanalmente. A maioria dos usuários reclama da falta de fila de prioridade para idosos e pessoas com deficiência.
"Todos formam uma fila do lado de fora da loja, o que prejudica até a passagem pelo corredor do Shopping (Nilópolis Square). O ideal seria que idosos e PCDs sejam acomodados nas cadeiras da loja, que ficam vazias", salientou Renato da Van, acrescentando que, ao chegar lá, descobriram outros problemas.
"Pessoas que querem transferir a titularidade das contas de água se queixaram que só conseguem trocar se pagarem os débitos que estão em aberto, mesmo não sendo deles", contou, acrescentando que a agência também atende moradores de Anchieta e Ricardo de Albuquerque, bairros do subúrbio do Rio.
A gerente institucional da Águas do Rio na regional Baixada 2, Aline Félix, prometeu criar uma triagem do lado externo da loja para identificar o público prioritário assim que eles chegarem. Ela e a ouvidora Lucilla Barreto pediram a Montanheiro informações sobre os processos de usuários que buscam o setor por causa de cobranças indevidas ou com contas com valores exorbitantes.
"Vamos colocar uma outra pessoa para reforçar a triagem e sugerir vídeos explicativos, além de distribuir folders para esclarecer dúvidas dos clientes. Sabemos que nem todos conseguem lidar com as novas tecnologias, por isso contamos também com o que chamamos de afluentes, líderes locais que repassam nossas informações", explicou a gerente institucional.
"A reunião foi muito produtividade, com boa receptividade. Elas viram que são demandas reais, comprovadas e admitiram que o atendimento lá não está de acordo com o que preceitua a empresa. Espero bons resultados em breve. Queremos resolver o problema, evitar ingressar com ações na justiça", explicou o secretário de Cidadania e Direitos Humanos.
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