Carlos Jordy: candidato a prefeito de NiteróiDivulgação

Niterói - Carlos Roberto Coelho de Mattos Júnior, ou Carlos Jordy, é funcionário público e político brasileiro filiado ao Partido Liberal (PL). Concorreu nas eleições de 2018 ao cargo de deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro, sendo eleito o 4° candidato mais votado para o cargo. Aliado de Bolsonaro, acredita que irá conseguir os votos dos cidadãos mais conservadores da cidade.

Iniciou sua carreira no serviço público em 2011, quando, após ser aprovado em 10º lugar no concurso de Analista de Planejamento e Orçamento da Prefeitura de São Gonçalo, foi lotado na Secretaria de Fazenda. Estreou na política nas Eleições em 2016, concorrendo ao cargo de vereador por Niterói pelo PSC, sendo eleito para o mandato de 2017-2020. Em 2018, disputou as eleições para o cargo de deputado federal, tendo sido eleito. Em 2022 obteve uma reeleição para o mesmo cargo. “O orçamento de Niterói nos últimos 12 anos aumentou quase que 7 vezes. Então o problema da cidade não é de falta de dinheiro, mas de excesso de politicagem. Niterói tem hoje 70 secretarias e mais de 20 mil cargos comissionados, terceirizados ou simplesmente cabos eleitorais do grupo político que está há 12 anos no poder”, disse ele.

O DIA – O que a experiência de ser Deputado Federal soma em sua trajetória para pleitear a Prefeitura de Niterói?

CARLOS JORDY - “Nas minhas duas eleições como deputado federal tive a honra de receber a confiança do povo de Niterói, que me fez o mais votado da cidade em 2018 e 2022. Como deputado, trabalhei muito, aprendi bastante e busquei justificar essa confiança que recebi do niteroiense. Fui eleito líder da oposição na Câmara Federal e mostrei capacidade de diálogo, convencimento e articulação. Essa experiência de liderar uma grande bancada e saber lidar e arbitrar interesses conflitantes e opiniões diversas me deu uma experiência muito importante para tirar Niterói dessa mesmice e da politicagem que se instalou na cidade nos últimos 12 anos.”

Onde Niterói precisa de mais apoio federal? Após o seu mandato de Deputado Federal, se eleito prefeito, como vai se relacionar com a base do seu partido em Brasília para trazer as emendas?

“Meu partido tem a maior bancada na Câmara e no Senado e isso, obviamente, vai ajudar Niterói na obtenção de emendas e recursos federais na nossa gestão. Nossa coligação tem ainda outro partido muito grande e influente em Brasília, o Progressistas, da minha vice, Alexandra Ferro. Como deputado federal, aprendi todos os trâmites em Brasília que nossa cidade precisa percorrer para conseguir recursos, apoios e parcerias. Mas é importante que o povo de Niterói saiba que hoje, graças aos royalties do petróleo, somos uma das cidades mais ricas do país. O orçamento de Niterói nos últimos 12 anos aumentou quase que 7 vezes. Então o problema da cidade não é de falta de dinheiro, mas de excesso de politicagem. Niterói tem hoje 70 secretarias e mais de 20 mil cargos comissionados, terceirizados ou simplesmente cabos eleitorais do grupo político que está há 12 anos no poder.”

No seu plano de governo, se eleito, quais são as primeiras mudanças imediatas que você vai fazer na cidade?

“A cidade está abandonada. Por onde passamos, vemos as pessoas tristes com a desordem urbana de Niterói. Vamos acabar com a politicagem que se instalou na prefeitura e devolver a cidade ao morador da Cidade. Vamos diminuir drasticamente o número de secretarias e racionalizar a gestão, implantar linhas de crédito para mulheres empreendedoras, fazer um grande mutirão na saúde para zerar a fila de exames e cirurgias. Aumentar imediatamente o número de vagas em creches, porque não pode uma cidade rica como Niterói deixar mais de 3 mil crianças fora da escola por falta de vagas. Além disso vamos atacar de frente o problema dos moradores de rua, gerando empregos para aqueles que buscam uma nova chance na vida, e promovendo uma abordagem social buscando solução para aqueles que queiram voltar para sua cidade de origem ou, no caso daqueles que precisam, fazer tratamento para dependência química. A população de Niterói não pode ter medo de andar na Amaral Peixoto à noite. Vamos também recuperar o Centro da Cidade, que está completamente abandonado pela dupla Rodrigo Neves e Axel Grael. E, acima de tudo, vamos resgatar a autoestima do niteroiense, o brilho no olhar do cidadão por nossa cidade”
Parte do eleitorado brasileiro associa sua imagem diretamente à Família Bolsonaro. Você acredita que essa visão está correta e pode ajudar a lhe eleger em Niterói através de eleitores críticos ao atual presidente?

“Devemos deixar claro que essa é uma eleição municipal e que o foco principal aqui é discutir Niterói e se queremos que a gestão Rodrigo Neves e Axel Grael continue ou não. Dito isso, tenho muito orgulho de ter uma relação de confiança com o ex-presidente Bolsonaro e com o senador Flávio Bolsonaro. São pessoas que acreditam, como eu, que é possível construirmos um Brasil melhor para todos, já que nosso país é abençoado e possui tanto potencial. O mesmo podemos dizer de Niterói. Uma cidade linda, que Rodrigo Neves e Axel já pegaram com tudo pronto e tiveram a sorte do petróleo causar um aumento no orçamento de mais de 6 vezes e que, ainda assim, temos um dos IPTUs mais caros do país e com a prefeitura retornando tão pouco para a população”.

Qual seria o recado que faltou a gente perguntar e que o senhor gostaria de deixar para a população de Niterói?

“Quero dizer pra cada moradora e pra cada morador de Niterói que nossa cidade pode avançar muito mais. Niterói tem um povo trabalhador, criativo, com disposição e qualificado que faz inveja a qualquer outra cidade. Nossa cidade é linda, bem situada e com um potencial gigantesco. O que está impedindo Niterói de deslanchar de vez é a ganância pelo poder do grupo que se instalou na prefeitura. Uma gestão que tem 70 secretarias nunca vai funcionar a contento para o cidadão. A prefeitura de Niterói não pode ser uma teta onde os sanguessugas da politicagem mais atrasada se fartam, enquanto a população paga um IPTU muito caro e a indústria das multas e das vagas de estacionamento rotativo alimentam uma máquina política que busca apenas permanecer no poder”.