Rujanir Martins: jornalista será homenageado em evento no Solar do JambeiroDivulgação
Rujanir trabalhou em várias rádios e jornais, assinando seu primeiro contrato profissional em 14 de outubro de 1955, Rujany assinou seu primeiro contrato profissional na extinta emissora Continental (canal 9). Lá trabalhou durante quatro anos foi para a Rádio Tupi, onde integrou o “Escrete do Rádio” até 1961, sob o comando de Oduvaldo Cozzi, e em companhia de João Saldanha, Jorge Curi, entre outros.
Ao deixar a Rádio Tupi assumiu como redator e editor de Esportes no Grupo Fluminense de Comunicação, onde depois chegou a gerente comercial, e ficou por cerca de 20 anos.
De volta ao radiojornalismo, em 1977, Rujany Martins foi para a Rádio Federal (hoje Rádio Manchete), onde recebeu o troféu “Bola de Ouro” como melhor comentarista de Jornadas do Rádio Carioca. O veterano jornalista conta tudo que viu e ouviu no tempo áureo do rádio no Brasil, trabalhando nas emissoras Tupi, Continental, Guanabara (Band) e Federal (Manchete) entre 1957 e 1969.
A Assembléia Legislativa Estadual também o condecorou com a Medalha Tiradentes, além da da Câmara de São Gonçalo, onde nasceu e trabalha até hoje, onde recebeu as medalhas “Luiz Palmier”, “Joaquim Lavoura” e Belarmino de Matos”.
Em julho de 1992, lançou o “Nosso Jornal”, que circulou por cerca de 15 anos e foi durante um bom tempo, o Diário Oficial de São Gonçalo.
Durante sua carreira, Rujany entrevistou famosos como Jango Goulart, Leonel Brizola, Carlos Lacerda, Pelé, Garrincha. O jornalista também cobriu várias Copas do Mundo, carnavais do Rio e Niterói, e a inauguração de Brasília pela Rádio Tupi.
O jornalista Rujany Martins é autor do livro "Vi, ouvi, vivi" (Ed. Apologia Brasil, 212 p.), uma coletânea de relatos memoriais de sua carreira de 70 anos de estrada no jornalismo radiofônico e impresso do Rio de Janeiro, mas de grande repercussão nacional.
O veterano jornalista conta tudo que viu e ouviu no tempo áureo do rádio no Brasil, trabalhando nas emissoras Tupi, Continental, Guanabara (Band) e Federal (Manchete) entre 1957 e 1969.
Nesse período marcam presença no livro as transmissões de futebol e esportivas ao lado de grandes ícones do microfone, como Oduvaldo Cozzi e Doalcei Camargo, a inauguração de Brasília, o nascimento da Jovem Guarda, encantos e desencantos com o rádio num momento conturbado do país, antes e durante a ditadura (1964-1985).
No livro relata sua passagem pelo grupo O Fluminense, Rujany revela histórias pouco conhecidas do grande público, como o processo de remodelagem e modernização do jornal, que saiu de uma condição quase obsoleta de seu parque gráfico e ultrapassada editorialmente, para uma das mais poderosas e influentes empresas de comunicação do Rio de Janeiro.
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