Talíria Petrone: campanha pela Prefeitura de NiteróiDivulgação
O Setembro Amarelo surgiu, em 2014, para quebrar tabus, reduzir estigmas, estimular que as pessoas busquem e ofereçam ajuda. No campo da saúde mental, Niterói descumpre o estabelecido na Política Nacional de Saúde Mental, submetendo a população ao cuidado asilar e hospitalocêntrico. Esse modo de gestão corrobora para um funcionamento dos CAPS com baixa articulação com a rede de saúde e intersetorial, com turno de atendimento insuficiente.
"É necessário mudar radicalmente o modelo assistencial em saúde mental, fortalecendo a construção de fato de uma Rede de Atenção Psicossocial territorializada, que garanta assistência e colabore com a promoção da saúde e construção de autonomia dos sujeitos, rompendo com as práticas manicomiais através da formação permanente de seus profissionais e o estabelecimento de um quadro qualificado de servidores através da realização de concursos públicos", afirma a candidata a prefeita Talíria Petrone.
Segundo a OMS, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo. Mas também informa que existem episódios subnotificados, o que pode chegar a mais de 1 milhão de casos. No Brasil, a estimativa é de 14 mil casos por ano.
"Vamos promover a saúde mental, com ampliação do acolhimento, cuidado integral e intersetorial das pessoas em sofrimento psíquico, na perspectiva da reforma psiquiátrica, com prática antimanicomial e visando à integração plena à sociedade", garante a candidata.
De acordo com especialistas, o suicídio de trabalhadores (as) e a saúde mental no ambiente de trabalho são preocupações importantes a serem discutidos. Observam ainda que o estresse no trabalho, pressão excessiva, assédio, carga de trabalho excessiva e falta de apoio emocional podem contribuir para problemas de saúde mental entre os trabalhadores e as trabalhadoras.
"Além da geração de emprego com ambientes saudáveis, vamos criar os Centros do Cuidado: espaços que promovam atendimento integrado para as mães e seus filhos, do pré-natal ao primeiro ano de vida do bebê, por uma equipe especializada, com foco nos seguintes eixos: pré-natal, parto seguro e humanizado, posto de coleta de leite materno, puericultura, puerpério e saúde mental materna", explica.
Carta compromisso
“Rua não é lugar para ninguém viver. Vamos olhar para cada situação com cuidado, porque a internação compulsória é uma farsa. Você tira a pessoa da rua, interna à força e depois ela volta pra rua. A legislação já prevê a internação em casos extremos. A rede está sucateada e o Capes está deteriorado”, afirma ela.
Grande Comício
Agenda de sábado (28)
8h30 - Caminhada e panfletagem em comunidades
15h às 19h - Caminhada e panfletagem em comunidades
20h - Panfletagem na Cantareira
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