Por tamara.coimbra

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que os casos de corrupção na Petrobras vieram à tona porque atualmente há mais investigação. Ela criticou a impunidade em governos anteriores. “Se em 1996, 1997 tivessem investigado e tivessem, naquele momento, punido, não teríamos o caso desse funcionário da Petrobras que ficou quase 20 anos praticando atos de corrupção. A impunidade leva a água para o moinho da corrupção”, afirmou a presidenta sem citar nomes.

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Dilma Rousseff criticou a impunidade em governos anterioresAgência Brasil

Em entrevista após a cerimônia de entrega de credenciais de novos embaixadores no Brasil, Dilma Rousseff garantiu que as empresas envolvidas nas denúncias de corrupção na estatal, investigadas pela Operação Lava Jato, serão punidas “dentro da legalidade”.

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“As empresas, os donos das empresas ou os acionistas das empresas serão investigados. disse. “Agora, o governo fará tudo dentro da legalidade”, completou Dilma. “Isso não significa de maneira alguma ser conivente, apoiar ou impedir qualquer investigação ou qualquer punição a quem quer que seja, doa a quem doer”, afirmou.

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Dilma voltou a dizer que é preciso separar a imagem da Petrobras da dos funcionários que estão sendo investigados. “Não vou tratar a Petrobras como a Petrobras tendo praticado malfeitos, quem praticou malfeitos foram funcionários da Petrobras, que vão ter que pagar por isso. Quem praticou malfeitos, quem participou de atos de corrupção vai ter que responder por eles. Essa é a regra no Brasil.”

Nova silhueta

Em dieta desde o fim do ano passado, a presidenta Dilma Rousseff apareceu ontem visivelmente mais magra, na primeira entrevista que deu em seu segundo governo. Elogiada pelos jornalistas, a presidenta comemorou o resultado da dieta.

“Fiz duas coisas: a gente fecha um pouquinho a boca e faz um pouco também de ginástica”, disse Dilma, que vestia ontem um terno preto debruado com detalhes em branco.

Logo depois do segundo turno das eleições, a presidenta mudou sua alimentação com o objetivo de perder 13 quilos até o dia de sua posse no segundo mandato. Mas até o início de janeiro, Dilma havia emagrecido apenas seis quilos.

A dieta feita por Dilma é a mais recente coqueluche em Brasília em termos de emagrecimento. É da clínica Ravenna, do endocrinologista argentino Máximo Ravenna.

Custa R$ 1,9 mil por mês e propõe o corte de alimentos como farinha branca, doces e carboidratos, além de restringir a quantidade e o tipo de comida que cada pessoa pode comer, dependendo da fase em que está no regime.

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