Mais duas pessoas são vítimas de bala perdida no Rio
Baleada na Rocinha, Adrienne Solan morreu no Hospital Miguel Couto. Já a menina Lilian Leal foi ferida na perna no Morro do Chapadão
Rio - As balas perdidas fizeram mais duas vítimas, em noite de domingo e madrugada de segunda-feira de violência no Rio e Baixada Fluminense, que deixaram duas pessoas mortas e seis feridas a tiros. Na Rocinha, Adrienne Solan do Nascimento, 21 anos, foi baleada no peito e no braço, na Rua 1, quando PMs da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) local e bandidos trocavam tiros. Ela morreu a caminho do Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. Mais cedo, por volta das 21h, Lilian Leal de Moraes de 13 anos, foi ferida na perna em tiroteio entre bandidos do Morro do Chapadão, em Costa Barros. Ela foi socorrida no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. Com esses dois casos, sobe para 11 o número de vítimas de balas perdidas em 10 dias no Rio e Região Metropolitana.
Em Mesquita, na Baixada Fluminense, uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas a tiros quando um bando armado invadiu um beco da Favela da Coréia, por volta das 20h. Segundo policiais militares do 20ºBPM (Mesquita), a ação foi uma invasão de facção rival e o grupo, de cerca de 15 homens, portava fuzis. Houve intensa troca de tiros. Wilian Dias, de 24 anos; Marcelo Marques dos Santos, de 42; Milton dos Santos Mota, de 56 e Norman Maria Silva Rego, de 53, foram levados para a UPA de Édson Passos e transferidos depois para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu. O morto não teve a identidade divulgada pela polícia. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.
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No Complexo do Alemão, nas primeiras horas de segunda-feira, um policial da UPP, identificado apenas como soldado Emanuel, ficou ferido por estilhaços na perna quando estava em confronto com suspeitos. O Bope foi acionado para fazer busca na localidade. O PM ferido foi medicado na UPA do Alemão e transferido para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha.