Marcos Espíndola - advogado criminalistaDivulgação
A pandemia trouxe uma vivência inimaginável para todos nós. Cidade vazia, o medo pairando no ar, muita tensão, notícias sucessivas de óbitos e a alegria, peculiar do carioca, dando espaço para o silêncio ensurdecedor. Um tempo que desfigurou, especialmente, a imagem da Cidade Maravilhosa. Sabemos que somado a isso tem outros inúmeros problemas a serem resolvidos na cidade, dentre eles a própria segurança pública que abordamos constantemente em nossas reflexões.
Por tudo isso, ver as ruas preenchidas por foliões, sorrisos e músicas trouxe a sensação de paz, harmonia e alegria que há tempos aguardávamos. Como diz a música “Cariocas são bonitos; cariocas são bacanas; cariocas são sacanas; cariocas são dourados; cariocas são modernos; cariocas são espertos; cariocas são diretos; cariocas não gostam de dias nublados...”. E é isso. Somos a espontaneidade em pessoa, a evidência da irreverência e se o país (como o mundo todo) sentiu o impacto do isolamento social, imagina o carioca?
Segundo as autoridades sanitárias e a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pandemia ainda não passou, mas, é verdade, que o avanço da vacinação trouxe um ambiente mais controlado e seguro, próximo da normalidade, o que permitiu, como fênix, assistirmos o ressurgimento do Rio de Janeiro como ele, verdadeiramente, é, ensolarado e com alto astral.
Que possamos seguir assim, em tempos de paz, o Rio sendo Rio e nós sendo cariocas na essência do que isso significa.
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