Feliz com mais uma medalha, Cebolinha continua nos Estados Unidos treinando, de olho em novas competiçõesDivulgação

O atleta Kauã Diogo (15 anos), o Cebolinha, voltará para Queimados com mais uma medalha, desta vez a de bronze no Pan Kids da Federação Internacional de Jiu-Jitsu Brasileiro (IBJJF na sigla em inglês). A competição mundial para crianças e adolescentes aconteceu nos dias 26, 27 e 28/07 na Flórida (EUA).
Cebolinha lutou na categoria meio-pesado faixa verde. “Eu lutei pela academia Gfteam. Foram duas lutas e eu perdi na final por vantagem, ficando em terceiro lugar. Mas mesmo eu não conseguindo ser campeão foi uma emoção muito grande, uma performance boa no campeonato, então fiquei muito feliz, agora vou trabalhar bastante para chegar ao lugar mais alto do pódio”, disse o atleta, que continua nos Estados Unidos treinando, de olho em novas competições. “Não tenho ainda nenhum campeonato em vista, mas vou ficar ainda um tempinho por aqui”, completou.
História
Kauã Diogo ganhou o apelido de Cebolinha logo em sua primeira aula experimental, quando se apaixonou pelo Jiu-Jitsu. Começou a treinar aos 9 anos, ficou parado na pandemia da Covid-19, mas voltou logo depois quando as atividades foram liberadas.
Apesar de treinar na academia Wallace Castro, em Vaz Lobo, no Rio de Janeiro, a cerca de duas horas de sua casa, segue lutando e acumulando prêmios. “É longe de Queimados, mas eu treino até sábado e domingo, pois sou apaixonado. No início de julho fui campeão brasileiro e a minha expectativa para o campeonato mundial na Flórida já era grande”, disse Cebolinha.
Pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ), Cebolinha é bicampeão brasileiro, campeão internacional kids e vice-campeão Sul americano, e pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Olímpico (CBJJO) é campeão mundial.
“Eu não poderia deixar de falar de uma coisa muito importante. Eu estou no 9º ano do ensino fundamental, estudo em uma escola municipal de Queimados, e minha mãe me lembrou isso, sobre a importância dos estudos. Os meus seguidores nas redes sociais são praticamente da minha idade, tem pessoas de 12 e até 18 anos, e eles torcem por mim mas também cobram os estudos. Então esporte e educação têm que andar juntos”, completa Cebolinha.