O CEAM faz parte de uma rede estadual de enfrentamento e de atendimento especializado à violência contra as mulheresDivulgação
Em comemoração, será realizada uma palestra e serão oferecidos serviços. Nas rodas de conversa, mulheres que já saíram do ciclo de violências vão falar sobre suas experiências com outras que hoje também precisam de suporte emocional e ajuda para a retomada da autoestima.
- Vamos promover uma série de atividades de comemoração, com um evento chamado "Por elas". Muitas mulheres que já foram usuárias desse Centro Especializado estarão presentes, trazendo, por meio de palestras e suas atividades de empreendedorismo, serviços de acolhimento, seja através da estética, de um olhar, um abraço, uma palavra de apoio - diz a secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar.
O CEAM Queimados presta acolhimento social e psicológico, orientação e encaminhamento jurídico à mulher em situação de violência. O espaço conta, inclusive, com uma brinquedoteca, onde as mães podem levar seus filhos enquanto recebem atendimento integral da equipe de assistentes sociais, advogadas e psicólogas.
O Centro faz parte de uma rede estadual de enfrentamento e de atendimento especializado à violência contra as mulheres, trazendo histórias de superação e recomeço. Uma dessas mulheres que teve a vida impactada foi Jane (nome fictício), de 56 anos.
Em 2015, ela procurou a unidade por conta de violências psicológicas perpetradas pelo filho. Depois de alguns anos em situação de violência doméstica, ela retornou ao CEAM e conseguiu romper com esse ciclo. Em março de 2024, participou do programa Mulheres Mil, uma parceria da Secretaria estadual da Mulher, Faetec e Ministério da Educação, realizando o curso de assistente administrativo. Ela concluiu o curso e, hoje, está matriculada no curso de computação.
Rede de proteção do Estado
O Governo do Estado dispõe de uma rede de proteção e acolhimento formada por três centros especializados de atendimento à mulher, 14 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs), um abrigo sigiloso, 47 equipes do programa Patrulha Maria da Penha, além de UPAs e hospitais estaduais com equipes capacitadas para acolher mulheres em situações de violência. Somente no primeiro semestre deste ano, os centros especializados do Governo do Estado realizaram 6.725 atendimentos, com apoio jurídico, psicológico e social para acolher mulheres em situação de violência física, sexual, moral, psicológica ou patrimonial.
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