Celebração da data também vai comemorar o 5º aniversário do grupoFoto: Divulgação
Marcela Vasques, co-fundadora do Coletivo, destaca que o tema deste ano visa exaltar a representatividade, a luta e a resistência das mulheres negras de Rio das Ostras, inspiradas por figuras como Tereza de Benguela, pioneira em conquistar espaços antes inimagináveis.
O Coletivo Vista Minha Pele teve origem no GALCUNE (Galpão da Cultura Negra), ativo desde 2017 em Rio das Ostras, com foco inicial em estudos sobre feminismo negro e condições das mulheres negras na região. Em 2019, o grupo consolidou suas propostas à comunidade local, escolhendo o dia 25 de julho para oficializar seu compromisso com o feminismo negro e amplificar sua influência entre mulheres do município e arredores.
Nanla Bonometti, integrante do Coletivo, enfatiza que o objetivo principal é promover reflexões sobre a importância do feminismo negro nos debates sobre classe, raça e gênero. "Conforme defendido pela filósofa Djamila Ribeiro, não se pode priorizar uma forma de opressão em detrimento de outra, pois isso apenas fortalece as estruturas racistas que enfrentamos. O Coletivo Vista Minha Pele está aqui para todos que entendem o feminismo negro como um movimento urgente e necessário para a verdadeira transformação social e o empoderamento genuíno de todas nós", conclui Nanla, citando a escritora Joice Berth.
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