Por gabriela.mattos
Rio - O PRB do prefeito eleito, Marcelo Crivella, se reúne hoje para discutir a eleição para o governo estadual em 2018. O partido planeja ter candidato próprio e aposta as fichas no desgaste pelo qual passa o PMDB do governador Pezão e de Sérgio Cabral, preso anteontem acusado de corrupção.
O nome para o Palácio Guanabara será de um político ainda não filiado ao PRB. O senador Romário (PSB); o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PV); e um deputado que concorreu este ano à Prefeitura do Rio estão entre os cotados. A candidatura de um dos dois últimos estaria condicionada à ida para o PRB. A de Romário, talvez não.
Publicidade
Brasília
Para o Senado, o PRB pretende lançar o deputado estadual Wagner Montes. 
Publicidade
Transição
Nem Indio da Costa (PSD) nem Marcelo Faulhaber. Como o Informe antecipou, quarta, um terceiro nome ganhou força no páreo. Escolhido por Crivella, Luiz Alfredo Salomão (PSB) comandará a transição de governo com a equipe de Eduardo Paes.
Publicidade
Paz e amor
A cordialidade deu o tom do primeiro encontro entre prefeito e futuro prefeito, ontem: “Sem aquele climão que teve entre Obama e Trump”, brincou Paes.
Publicidade
Apelo ao Congresso
O deputado estadual André Lazaroni (PMDB) diz que a saída para a crise passa pela revisão do pacto federativo no Congresso. “A União arrecada muitos impostos e repassa quantia bem inferior aos estados. Além disso, é muito gasto para manter o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Vamos dar de cara com o muro.” A ideia ganha força entre políticos do Rio.
Publicidade
Medo
A prisão de Sérgio Cabral e Anthony Garotinho causou pânico em Brasília. Mas o projeto do senador Renan Calheiros (PMDB), que pune policiais e Ministério Público por “abuso de autoridade”, não deve ser aprovado. 
Publicidade
Motivo
“Se você ler, o projeto é correto. Não tem nenhum absurdo. O problema é que quem apresenta é o Renan. E, por isso, não vai passar. Já pensou na pressão da mídia?”, diz um parlamentar.