Por gabriela.mattos
Blaz afirma que a PM já vinha atuando nos conflitos entre facçõesPaulo Araújo / Agência O Dia

Rio - São quatro grandes chefões do tráfico de drogas presos em menos de uma semana. A ofensiva acontece depois do episódio marcante da queda do helicóptero da PM, no dia 19 de novembro na Cidade de Deus — que deixou quatro policiais mortos.

Foram capturados Carlos José da Silva Fernandes, 36 anos, o Arafat, considerado sucessor do traficante Playboy no Complexo da Pedreira; Marcelo Fernandes dos Santos, o Shrek, um dos chefes do Terceiro Comando Puro (TCP); Edvanderson Gonçalves Leite, 51, o Deco, da Cidade de Deus; e Robson Castilio Pires, 28, o Bin Laden, da Cidade Alta.

O feito também acontece depois da posse do novo secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, em outubro último. Para o major Ivan Blaz, porta-voz da Polícia Militar, as prisões são resultado de um trabalho minucioso de monitoramento.
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“A PM já vinha atuando de forma preventiva no conflito entre as facções rivais, observando o movimento de cada uma delas. Daí, realizamos ações estratégicas”, contou. O militar também ressalta o trabalho em conjunto com as demais forças de segurança do Rio.
“Juntamos o nosso trabalho com apurações feitas pela Polícia Civil e nos valemos de uma aliança com a Secretaria de Administração Penitenciária. Foram informações fundamentais que resultaram nas prisões destes chefes do tráfico de drogas ”, explicou.
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Apesar da proximidades, Ivan Blaz nega que as prisões sejam uma resposta à queda do helicóptero da corporação.
“A PM trabalha para manter a ordem. As últimas ações contra o tráfico aconteceram porque eles têm sido os principais agentes a atuarem contra essa ordem”, comentou.
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