As mulheres representam 70% de todos os profissionais de saúde e têm demonstrado papel fundamental nas pesquisas - Paulo Vitor / Divulgação
As mulheres representam 70% de todos os profissionais de saúde e têm demonstrado papel fundamental nas pesquisasPaulo Vitor / Divulgação
Por O Dia
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), por meio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), lançou na última quinta-feira a versão 2020 dos programas 'Cientista do Nosso Estado' e 'Jovem Cientista do Nosso Estado'. A apresentação de projetos poderá ser feita até o dia 4 de fevereiro. A divulgação dos resultados para ambos os editais está prevista para ser realizada a partir de 20 de maio.
Também conhecidos como Bolsas de Bancada para Projetos (BBP), os dois programas concederão bolsas mensais por até 36 meses para que pesquisadores possam executar seus projetos. No caso do 'Cientista do Nosso Estado', serão até 350 bolsas no valor de R$ 3 mil mensais; já para o 'Jovem Cientista do Nosso Estado' serão até 150 bolsas mensais de R$ 2,4 mil. Os dois editais somam um investimento de pouco mais de R$ 50 milhões para a Ciência, Tecnologia e Inovação fluminense durante os próximos três anos.
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Para o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Doutor Serginho, a concretização do lançamento desses dois importantes programas simboliza uma grande conquista para a produção científica fluminense, que recebe aporte para a sua continuidade.
"Com esses programas, estabelecemos um ciclo virtuoso, no qual estimulamos que nossos pesquisadores continuem no estado exercendo seus trabalhos e contribuindo significativamente para o desenvolvimento científico, social e econômico local", afirmou o secretário.
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Segundo o presidente da Faperj, Jerson Lima Silva, esses programas garantiram a sobrevivência da pesquisa e da inovação no estado nos anos de crise financeira, em especial entre 2015 e 2019. "Sem o pagamento consistente das bolsas de bancada aos pesquisadores, muitos centros e grupos de pesquisa teriam deixado de existir, sem falar dos pesquisadores que teriam deixado o estado ou mesmo o País em busca de melhores condições para continuarem com seus projetos não apenas na área da saúde, mas também no que diz respeito ao urbanismo, economia, ecologia, energia limpa, entre outros."